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Eliane Munhoz

Eliane Munhoz, criadora do Blog de Hollywood, trabalhou em estúdios produtores de conteúdo como Sony, Paramount e Warner. Além do Blog, onde você fica sabendo tudo sobre os últimos lançamentos do cinema, séries de TV e streaming, premiações e red carpets, possui um quadro sobre o assunto na Manhã do Ronnie na Rede TV, e apresenta o Markket Cine no Canal Markket.

Filmes sobre histórias que envolvem cachorro são naturalmente emocionantes. Especial para quem, como eu, é apaixonada por eles. Dificilmente no fim eu não acabo chorando, rsrs. Não foi diferente com Dog: A Aventura de uma Vida, que vai estrear nessa quinta nos cinemas.

O ex-soldado Jackson Briggs (Channing Tatum) recebe a missão de levar a pastor-belga do exército Lulu ao funeral do melhor amigo humano do cão, o soldado Riley. Briggs aceita a incumbência visando em retorno ter a recomendação necessária de seu comandante para voltar à ativa Só que tanto Briggs quanto Lulu sofrem de distúrbios resultantes do seu tempo na guerra. Por isso, ao longo do caminho de Washington até o Arizona, Briggs e Lulu enlouquecem um ao outro. Eles quebram um punhado de leis, escapam da morte por pouco para conseguir chegar a tempo do enterro. É quando eles percebem que terão que aprender a conviver em harmonia, e driblar as confusões e conflitos.

O que achei de Dog?

Eu já tinha visto outros filme bem emocionante do gênero, com histórias similares. São eles Megan Leavey e Max – Cão Herói (Amazon Prime). Dog: A Aventura de uma Vida é uma ficção resultado da inspiração de um documentário da HBO, War Dog: A Soldier’s Best Friend (disponível na HBO Max). Ele foi co-produzido por Channing Tatum e por Reid Carolin, que juntos co-dirigem Dog. É a primeira experiência de ambos na direção de um longa-metragem de ficção.

O filme começa meio devagar, até a gente saber mais sobre a história de Briggs. Mas depois que Lulu entra na história, tudo começa a funcionar melhor e de forma mais interessante. Apesar de que quando outras pessoas aparecem, você fica querendo mais de Briggs e Lulu. A química de Channing com a cachorra é sensacional. Aliás, Lulu é feita por três pastores belgas diferentes. Devido à pandemia, Channing disse que conseguiu passar mais tempo com o cães antes que as filmagens recomeçassem. É óbvio que funcionou. No final do filme, você pode ver a inscrição “em memória de Lulu”. Essa Lulu era a cadela de Channing, que morreu de câncer após os dois fazerem uma última viagem juntos (foto abaixo).

Channing Tatum ficou muito tempo sem fazer um papel principal num filme. Fez uma participação em Free Guy e dublou algumas animações. Cidade Perdida e Dog foram o seu retorno. Ele é sempre um ator empático – e simpático. Funciona bem tanto nos momentos de drama quanto de comédia. E obviamente adora cachorro.

Eliane Munhoz

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