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41% das pessoas consideram as propagandas machistas e 30% racistas.
Adnews
30.05.2024
Com o passar dos anos, cada vez mais a diversidade tem sido usada nas propagandas e nas ações de publicidade. Mas será que os brasileiros acreditam realmente que as marcas estão sendo verdadeiras? Segundo dados do Oldiversity, estudo realizado pelo Grupo Croma, mais da metade dos entrevistados duvida da autenticidade das marcas ao falar sobre diversidade. 64% dos respondentes declararam que gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade. Nos últimos anos pudemos perceber que a quantidade de pretos, gays, pessoas com deficiência ganharam mais destaque tanto na publicidade como na mídia nacional e internacional.
Para Edmar Bulla, CEO do grupo Croma e idealizador do estudo, incluir elementos diversos e representar efetivamente a diversidade nas propagandas estampa a diversidade cotidiana, que é natural e deve ser valorizada. Marcas podem desempenhar um papel importante na desconstrução de estereótipos, preconceitos e discriminações.
Mas os números ainda são preocupantes quando falamos de machismo e racismo nas peças de publicidade: 41% dos entrevistados declaram que a propaganda brasileira é machista e 53% afirmam que as mulheres são usadas ainda como objetos. Já três em cada dez brasileiros participantes do estudo afirmam que a publicidade no país é racista e entre os pretos, esta percepção é ainda maior (40%).
“Essa demanda é ainda mais latente para os LGBT+, que trazem no estudo o maior índice de associação em relação ao atributo machismo na propaganda. Pretos também anseiam por mais representatividade, sendo o público que mais considera a propaganda racista e preconceituosa”, explica o especialista.
Uma grande maioria acredita que as propagandas ajudam a criar uma sociedade mais tolerante à diversidade, abordando temas reais e cotidianos dos brasileiros. 68% das pessoas que participaram do estudo concordam com esta afirmativa e 51% afirmam que mostram uma realidade que não é a deles. Sobre responsabilidade Edmar Bulla enfatiza que as marcas têm, portanto, grande oportunidade e responsabilidade de mostrar a diversidade brasileira em suas propagandas, levando uma representação mais autêntica e positiva de diferentes grupos sociais que compõem nossa sociedade.
Por fim, o estudo revela que 64% dos brasileiros gostariam de ver mais filmes publicitários, campanhas e ações com elementos de diversidade, destacando que o Brasil é um país continental, plural e que as marcas estão atentas a esta necessidade e ao clamor de brasileiros adultos que se declaram assexuais, lésbicas, gays, bissexuais e transgênero, que, segundo o IBGE, atualmente, são 19 milhões de pessoas, 12% da população total do país.
Foto: Divulgação/ Oldiversity
“Observando campanhas assim, vemos uma tendência de abranger cada vez mais públicos, mostrando respeito e valorização por todo tipo de diversidade. Isso está muito relacionado ao que grande parte do público quer ver e consumir. Ainda assim, a mudança de postura tem que ir além de campanhas publicitárias, mas é importante reconhecer que, talvez, algumas transformações positivas já estejam acontecendo”, finaliza Bulla.
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