Cibersegurança Criativa: proteger a reputação na era dos deepfakes
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Por Mario Marchetti* Você já foi convencido a comprar algo por um chatbot? Se a resposta for não, talvez já tenha acontecido e você nem tenha percebido — e é…
Adnews
09.06.2025
Por Mario Marchetti*
Você já foi convencido a comprar algo por um chatbot? Se a resposta for não, talvez já tenha acontecido e você nem tenha percebido — e é exatamente aí que mora a genialidade (e o dilema) do marketing conversacional movido por inteligência artificial.
Num cenário em que cada segundo conta e a jornada do cliente acontece em múltiplas telas e canais, a IA deixou de ser um “plus” tecnológico para se tornar uma engrenagem essencial da experiência de marca. Relatórios como o da Juniper Research estimam que as interações automatizadas por IA podem economizar mais de US$ 8 bilhões por ano em custos de atendimento ao cliente. E o mais interessante é que essa automação não está apenas economizando. Ela está vendendo.
Mas aqui surge a grande questão: estamos treinando nossos bots para serem vendedores incansáveis ou representantes fiéis da alma da marca? O que você acha?
Os chatbots com inteligência artificial estão na vanguarda de uma transformação no relacionamento entre marcas e consumidores. Eles aprendem com o comportamento dos usuários, analisam padrões de compra, previnem o abandono de carrinhos, ajustam preços em tempo real e entregam recomendações hiperpersonalizadas. Tudo isso sem perder tempo, sem sair para o almoço e disponíveis 24/7. Convenhamos: é um trabalho, literalmente, inumano.
Porém, a eficiência sozinha não encanta. Em um mundo saturado de ofertas, o diferencial está na experiência. As pessoas não querem apenas comprar um produto — elas querem se sentir compreendidas, acolhidas e respeitadas. Você acha que as marcas estão conseguindo isso?
E é nesse ponto que a IA precisa deixar de ser apenas um motor de vendas e passar a ser uma extensão autêntica da identidade da marca.
A grande virada está em combinar o poder técnico da IA — como machine learning, análise preditiva e processamento de linguagem natural — com um trabalho profundo de branding. Um chatbot pode ser altamente persuasivo, mas se sua linguagem não refletir o tom e os valores da empresa, a experiência quebra. Um bot pode responder rápido, mas quando não é bem executado, pode se parecer impessoal, distante ou invasivo, e a conversão escapa.
Criar jornadas automatizadas que realmente performam exige mais do que programar fluxos de conversa. Exige desenhar relações. Exige entender que cada interação é um ponto de contato emocional, e que cada resposta do bot carrega o peso da reputação da marca.
Muitas empresas já estão compreendendo isso. Estão humanizando os bots com linguagem empática, personalizando a experiência com base em dados reais e garantindo que cada mensagem automática pareça uma conversa genuína. Nesses casos, o chatbot não apenas vende; ele representa.
A IA para vendas, quando bem aplicada, transforma o e-commerce e o marketing digital em plataformas vivas, adaptáveis e surpreendentemente humanas. Mas, como toda tecnologia poderosa, ela vem com uma responsabilidade: a de não sacrificar o relacionamento em nome da escala.
No marketing conversacional, isso é ouro… ou risco. Tudo depende de como, e por quem, o seu bot foi treinado.
*Mario Marchetti possui atuação de mais de 25 anos no setor de tecnologia na América Latina, conta com trajetória profissional em posições de liderança em empresas como Oracle, SAP e Atento. Sua experiência na região abrange liderança estratégica, desenvolvimento de equipes de alto desempenho, implementação de soluções inovadoras e transformação digital. Graduado em engenharia civil com especializações no Brasil, EUA e Europa. Atualmente ocupa a posição de Diretor Geral da América Latina na Sinch
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