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Em barra, bombons, no bolo ou até no brigadeiro, independentemente da forma, o chocolate sempre está presente. Não é à toa que o alimento tem uma data só dele, que é dia 7 de julho. Mas será mesmo que os brasileiros consomem tanto chocolate assim?

De acordo com o site de jogos de roleta online Betway, sim. As pessoas comem cerca de 2,6 quilos de chocolate por ano. Porém, esse valor está longe de ser ingerido rapidamente. Pelo o que a pesquisa apontou, 60% dos consumidores preferem degustar o alimento depois do almoço, ou seja, quando os pedacinhos são somados, é que os mais de dois quilos aparecem.

O levantamento descobriu ainda que o chocolate ao leite é a versão favorita de 51% dos brasileiros. Para 25% o mais saboroso é o meio amargo, para 14% o melhor é o chocolate branco e 9% afirmam que consomem o amargo.

No caso das mulheres, o alimento foi lembrado como um aliado da TPM (tensão pré-menstrual), e isso pode ser explicado pelas propriedades que ele possui. Como o cacau tem substâncias que ajudam a relaxar, o doce alivia os momentos de oscilação hormonal e de estresse.

Lacta e Nestlé são as favoritas

Recentemente, os usuários começaram a debater quais marcas de chocolate eram as melhores. A disputa principal era entre Nestlé, Lacta e Garoto. Para justificar a discussão, as pessoas apontaram os nomes de alguns bombons, como Prestígio da Nestlé e Sonho de Valsa da Lacta.

O levantamento da Betway sobre chocolate mostrou que a Lacta e a Nestlé de fato dividem as opiniões dos brasileiros. Cerca de 37% preferem a Lacta, enquanto 27% gostam mais da Nestlé. Em seguida estão a Hershey’s (13%), a Milka (11%) e a Ferrero (6%). A única região em que a Lacta não leva o pódio é no Nordeste, onde a preferência é pela Nestlé (37,5%).

Por sua vez, quando o assunto é o chocolate em si, a Lacta também aparece na dianteira. O Bis é o favorito do país (27%), seguido do Ouro Branco (Lacta) e do Twix (Mars), e do Hershey’s Cookies and Cream.

O começo da paixão

O chocolate está tão presente em todas as culturas, que as pessoas nem se perguntam mais como tudo começou. Afinal, as receitas de gerações passadas já tinham o alimento, e as de outros países também, até porque, é algo consumido em todo o mundo.

Segundo dados do National Geographic, as primeiras evidências da utilização do cacau datavam de cerca de 4 mil anos atrás, na Mesoamérica – onde hoje está o México. Para os estudiosos, os mesoamericanos não foram só os primeiros a usar o fruto, mas ainda a cultivá-lo. Ou seja, desde aquela época as pessoas já sabiam o poder que tinha aquele alimento.

Por outro lado, a domesticação do cacau parece ter ocorrido há 3,6 mil anos. Ao ser “domesticada”, uma planta passa a ser analisada com mais cuidado. As pessoas passam a selecionar as características desejáveis, por exemplo.

Existem vários tipos de cacau, porém, o que parece ter dado início ao chocolate foi o criollo. De acordo com novos estudos, ele foi o primeiro domesticado, mas não na América Central e, sim, na América do Sul (na região que hoje está o Equador). Ou seja, embora tenha se acreditado durante muito tempo que o chocolate começou na região do México, hoje se sabe que o cacau era cultivado na América do Sul antes.

Como os povos mantinham contato pela costa do Pacífico, uma explicação é que o cacau fosse comercializado da América do Sul para a América Central. Portanto, a região do México teria sido uma das primeiras a cultivar a planta, mas não a primeira de fato.

No Brasil, a história é muito mais recente. As sementes de cacau foram trazidas para cá em 1746 por um francês. A princípio, a planta foi cultivada no Sul da Bahia, região onde hoje é carinhosamente chamada de Costa do Cacau. Atualmente, no entanto, a maior parte da produção brasileira ocorre no Pará. Aliás, o Brasil é o 7º país que mais produz cacau em todo o mundo.

Honrando a posição de um dos maiores produtores de cacau, os brasileiros não deixam de aproveitar o chocolate. Ainda que nem todos concordem sobre qual alimento é o melhor, como apontou a pesquisa, a paixão pelo doce é unânime!

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