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O acordo da Microsoft para comprar a Activision Blizzard foi aprovado por outro órgão regulador global. A Comissão de Concorrência da África do Sul anunciou ontem, dia 17 de Abril, que a Microsoft tem aprovação incondicional para fechar o negócio por meio de sua subdivisão chamada Anchorage. Isso dá sequência as aprovações do acordo na Arábia Saudita, Brasil, Sérvia, Chile e Japão.

Em um comunicado à mídia, a Comissão de Concorrência disse que não tem preocupações significativas em relação ao potencial da Microsoft de tornar Call of Duty exclusivo para Xbox. A principal razão, disse a comissão, foi porque a Microsoft não tem “a capacidade e o incentivo” para fazê-lo. A Microsoft argumentou repetidamente que não faria sentido financeiro tirar Call of Duty do PlayStation porque a base de jogadores no console da Sony é muito grande.

A comissão acrescentou que a Microsoft já tomou medidas e assinou acordos para garantir que a franquia Call of Duty continue a ser lançado em outras plataformas de console no futuro. A Microsoft e a Nintendo concordaram em um acordo de 10 anos para manter Call of Duty, por exemplo. A mesma oferta foi feita à Sony, mas a empresa, que tem sido uma das maiores críticas ao acordo, ainda não respondeu.

Uma das principais preocupações levantadas pelos reguladores no Reino Unido, por sua vez, tem sido sobre jogos em nuvem e a capacidade potencial da Microsoft de criar condições de negócios injustas se a compra da Activision Blizzard for permitida. A declaração da África do Sul não menciona jogos em nuvem nenhuma vez, presumivelmente devido à falta de disponibilidade de serviços de jogos em nuvem na região.

Os Estados Unidos e o Reino Unido ainda não aprovaram o acordo proposto pela empresa para comprar a Activision Blizzard. A Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido emitirá sua decisão até 26 de abril. Nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio está processando a Microsoft para tentar bloquear o acordo. 

A Microsoft respondeu dizendo que deu uma chance à paz e agora lutará contra o governo dos EUA nos tribunais, assim como fez anos atrás com o processo Estados Unidos v. Microsoft Corp. em relação a computadores pessoais. Nesse caso, a Microsoft e o governo finalmente chegaram a um acordo, mas resta saber como as coisas vão acontecer desta vez com o acordo da Activision Blizzard.

Essa matéria usou como fonte a escrita por Eddie Makuch para o site GameSpot.

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