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A batalha judicial sobre a proposta de fusão entre a Microsoft e a Activision Blizzard continuou esta semana, já que tanto a Microsoft quanto a Sony apresentaram documentos à Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido. Em seus registros, conforme mostrado pelo The Verge, a Sony afirmou que o Game Pass da Microsoft está muito à frente do PlayStation Plus em termos de participação de mercado, e também mencionou que está preocupada que a Microsoft torne o Call of Duty exclusivo para seu serviço de assinatura.

Nas declarações, a Sony também diz acreditar que a Microsoft teria um incentivo para se engajar em quatro estratégias diferentes que teriam um efeito negativo em seus negócios. Essas estratégias incluem aumentar o preço de Call of Duty no PlayStation, degradar intencionalmente o desempenho da série de FPS nas plataformas PlayStation, não priorizar seus servidores multiplayer no PlayStation e disponibilizá-lo apenas no Game Pass. A Sony afirma ainda que a Microsoft não teria que tornar Call of Duty realmente exclusivo para o Game Pass, já que a empresa poderia aumentar o preço do jogo no PlayStation Plus para um nível “comercialmente inviável”, tornando-o um “exclusivo”.

Essas alegações vêm em resposta a um arquivamento da Microsoft que contestava muitas das principais conclusões dos reguladores, especialmente em seus cálculos de impacto. A Microsoft chega a chamar as reivindicações da Sony de “uma tentativa egoísta de proteger sua posição dominante no mercado”.

A CMA do Reino Unido mostrou repetidamente ceticismo em relação à fusão, com seu relatório provisório de fevereiro sugerindo que a Microsoft vendesse Call of Duty para amenizar as preocupações anticompetitivas. No entanto, o regulador divulgou recentemente uma série de pesquisas anônimas de empresas de jogos que expressaram sentimentos positivos em relação ao negócio.

Essa matéria usou como fonte a escrita por Steven T. Wright para o site GameSpot.

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