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O Google teve que declarar publicamente que o Gmail veio para ficar, depois que uma farsa alegando que ele estava fechando se espalhou nas redes sociais. Uma postagem no X, antigo Twitter, que foi vista mais de sete milhões de vezes, afirmava que fecharia em agosto.

O Google utilizou a mesma plataforma para negar a informação. Um especialista em comunicações disse à BBC que se trata de um exemplo clássico dos perigos da desinformação.

 

“A maioria das pessoas acredita no que vêem online e faltam ferramentas e processos para verificar os factos.Embora as redes sociais possam agir sem responsabilidade e fornecer informações não filtradas e não verificadas aos seus públicos, este incidente do Gmail não será o último caso que veremos”, disse Richard Bagnall, chefe da empresa de avaliação de comunicações Carma.

 

Todas as plataformas de redes sociais lutam para impedir a desinformação, mas X foi alvo de críticas específicas sobre o assunto. A empresa já havia dito que está comprometida em combater o discurso de ódio, mas também quer proteger a liberdade de expressão.

A BBC conversou com o X para comentar sobre esta farsa, que parece ser baseada em um e-mail real enviado pelo Google em 2023, onde notificava de que o Gmail interromperia o acesso à sua visualização HTML mais básica. A visualização HTML original foi usada quando o Gmail foi lançado em 2004 e seria irreconhecível para a maioria das pessoas que usam o serviço hoje em dia.

O Gmail é o serviço de e-mail mais popular do mundo, com mais de 1,5 bilhão de usuários ativos em todo o mundo, segundo o Statista. Apesar de rejeitar as falsas alegações, é verdade que o Google fechou alguns serviços nos últimos anos.

Só em 2023, o Google encerrou seu serviço de jogos Stadia, seu recurso YouTube Stories semelhante ao Snapchat, e começou a fechar contas antigas e inativas do Gmail. Além disso, anunciou planos para fechar o Google Podcasts, embora essa funcionalidade tenha sido efetivamente suplantada pelo YouTube Music, de sua propriedade.

* Com informações da BBC/ Foto de capa: TechCrunch

 

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