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Samsung sofre queda nos lucros e deixa de ser a maior fabricante mundial, enquanto a Apple atinge US$ 516,6 bilhões.

Apple, Amazon, Google, Microsoft e Facebook são apenas alguns dos muitos nomes que integram a lista das 500 marcas mais valiosas do mundo, divulgada pela consultoria internacional Brand Finance nesta quarta-feira (17), durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça.

Além de fornecer dados relevantes e curiosos para o público interessado nas movimentações econômicas das marcas mais consumidas diariamente, o estudo é direcionado aos investidores e executivos que planejam as novas estratégias de suas respectivas empresas.

Compreendendo principalmente marcas de tecnologia, o ranking se baseia no reconhecimento social de cada marca, avaliando o engajamento espontâneo, bem como o seu valor. Entre elas, destaca-se a Nvidia, que teve o crescimento mais rápido do mundo devido aos investimentos em inteligência artificial, atingindo um valor de mais de US$ 44 bilhões, e a Apple, que elevou o próprio valor em 74%.

A marca fundada por Steve Jobs experimentou um aumento significativo, mesmo diante da estagnação das vendas do iPhone, carro-chefe da empresa. Isso se deve ao amplo investimento em outros mercados, como o entretenimento, com a expansão da Apple TV+.

“A Apple aumentou o valor da sua marca através da diversificação estratégica e da premiumização. Mais de 50% dos entrevistados reconheceram a empresa como cara, mas afimaram que o preço se justifica, reforçando a capacidade da marca de exigir um valor premium”, afirma David Haigh, presidente e CEO da Brand Finance.

Segundo dados da consultoria internacional Brand Finance, a Apple lidera o ranking com US$ 516,6 bilhões. Nas posições seguintes estão a Microsoft, com US$ 340,4 bilhões, o Google, com US$ 333,4 bilhões, a Amazon, com US$ 308,9 bilhões, e, por fim, Samsung Group, com US$ 99,4 bilhões.

Enquanto os índices estão positivos para a maçã, a situação da Samsung está apresentando um sinal vermelho.

Além da queda nos lucros que a empresa enfrenta atualmente, a gigante da tecnologia sul-coreana perdeu a posição de maior fabricante mundial de chips de memória, televisores e smartphones.

Segundo dados da International Data Corporation (IDC), a Samsung ficou com apenas 19,4% da participação de mercado, enfrentando a concorrência de empresas como as emergentes Transsion e Xiaomi, e sendo superada pela Apple, que vendeu mais de 234 milhões de dispositivos celulares no ano passado.

E o Brasil?

O ranking também apresenta informações sobre as marcas brasileiras, das quais apenas três entraram para a lista: Itaú, valendo US$ 8,3 bilhões e ocupando o 263º lugar; seguido pelo Banco do Brasil, com o valor de US$ 5,5 bilhões; e o Bradesco, com US$ 5 bilhões, ocupando o 431º e 477º lugar, respectivamente.

“Novamente, os bancos lideram as marcas brasileiras mais valiosas globalmente. Um propósito bem definido, associações e atributos emocionais de marca, além de inovação, alinhados com uma boa comunicação e alto volume de receita, fazem do Itaú, Banco do Brasil e Bradesco as marcas nacionais mais valiosas no mundo”, afirma Eduardo Chaves, diretor da Brand Finance no Brasil.


*Com supervisão de Jéssica Bitencourt 
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