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No mapa da gestão do relacionamento do cliente, dentro das empresas, há geralmente três territórios – em convivência nem sempre pacífica: os departamentos de vendas, de marketing e de atendimento ao…
Adnews
19.05.2021
No mapa da gestão do relacionamento do cliente, dentro das empresas, há geralmente três territórios – em convivência nem sempre pacífica: os departamentos de vendas, de marketing e de atendimento ao cliente.
A importância de cada setor é inquestionável. Vendas funciona como o ataque de um time, marcando gols e assim cumprindo com os objetivos comerciais de qualquer instituição. Marketing, por sua vez, atua como um meio de campo, técnico e criativo, fazendo com que os olhos dos consumidores brilhem ao ver os produtos da empresa. Atendimento é ao mesmo tempo a linha de zaga e o goleiro do time, não deixando que nenhuma dúvida ou problema se transforme em gol contra.
O importante, porém, é que as três áreas joguem em conjunto para garantir que o consumidor tenha sempre a melhor experiência possível. Em um momento da partida em que os números de um estudo realizado pela Officina Sophia Retail chamado Consumer Commitment Index descobre que 86% dos consumidores atuais estão dispostos a pagar mais caro por um produto ou serviço, se isso significar a garantia de experiências de excelência em todos os pontos de contato com as marcas e as empresas não podem se dar o luxo de permitir que essas áreas atuem cada qual em uma direção.
A solução talvez esteja em um modelo diferente, em que uma outra área funcionasse como o técnico de uma equipe.
Essa é a visão de Elcio Santos, CEO da Always On e dos mais ativos estudiosos de dados do país. “Infelizmente, em muitas empresas, cada área ainda olha o cliente pelo seu próprio prisma”, diz ele. “É comum haver muito foco na aquisição de novos clientes e nas vendas em si, mas poucos esforços, por exemplo, no pós-venda para reter a base de clientes. O trabalho precisa acontecer no sentido de conquistar a fidelidade do cliente. Investir para que o cliente fique mais tempo na base da empresa é um trabalho de todos e provavelmente haverá um setor autônomo e transversal a todas as áreas: o de Customer Experience.”
Essa nova área teria como principal tarefa garantir a integridade e o uso inteligente de todo o volume de dados à disposição da empresa. Até porque, principalmente devido às mídias sociais e outros canais digitais, esse volume é imenso – e crescente.
Um exemplo? Só no primeiro semestre de 2020, as vendas online no País cresceram 74%. O mercado viu sua maior alta em 20 anos, segundo relatório da Ebit/Nielsen que apurou ainda que 7,3 milhões de novos consumidores foram levados ao e-commerce.
Esse boom impulsionado pela pandemia forçou milhares de empresas a terem de adotar, muitas vezes do dia para a noite, as mais diversas tecnologias para o aprimoramento da jornada do cliente.
Segundo estudos realizados pela International Data Corporation (IDC) entre 2018 e 2019, organizações que implantaram Inteligência Artificial em suas operações cresceram de 4% para 14%. No entanto, observa Elcio, esse percentual poderia ser muito maior já que a maioria ainda não se deu conta de que “não há caminho possível para a excelência” que não passe pelo mundo dos dados.
“A falha é sempre a mesma e o mercado será menos lucrativo enquanto continuar apostando em tecnologia sem extrair o que há de melhor dela”, alerta. “É realmente desafiador porque as soluções integram malhas de dados que, quando interpretadas, geram insights preciosos. Por isso a necessidade de que uma única área se responsabilize por essas informações e que entenda que todos os endpoints são importantes para detectar problemas com rapidez, ou até antecipá-los”.
O CEO da Always On explica que o primeiro passo para a conquista efetiva da jornada impecável do consumidor é a adoção de um novo mindset.
“A gente costuma dizer que o consumidor é o petróleo, mas é a leitura dos dados entregues pelas ferramentas que melhoram o relacionamento e os valorizam”.
Para Élcio, o processo para que o cliente simplesmente não queira jamais trocar a sua empresa por outra, diz menos respeito às soluções implementadas em suas operações de atendimento, e mais à filosofia da própria companhia. “Customer Experience é, antes de tudo, ter como primeiro objetivo o bom relacionamento e o conhecimento real acerca das necessidades do seu público-alvo, o que é possível apenas pela curadoria dos dados. Com essa cultura instaurada, é hora de olhar para as ferramentas que melhor vão colaborar para que sua organização esteja, enfim, apta a oferecer a melhor experiência”.
Quando o executivo fala em malha de dados, ressalta que, por mais completa que seja a solução tecnológica, ela terá retorno muito menor se os dados e metadados gerados em cada setor não tiverem interpretação conjunta.
“O consumidor precisa dizer: ‘não tenho nenhum motivo para comprar de outra empresa porque o produto ou serviço é bom, o relacionamento é incrível, me atendem muito bem e até quando eu tive de resolver um problema foi ótimo porque a empresa se antecipou antes que eu tivesse de procurá-la e ainda resolveu o impasse sem burocracia’”, explica.
Mas, para que isso aconteça, ele reitera que não há mais espaço para erros bastante comuns nessa caminhada. “A leitura dos dados é quem vai possibilitar que você entenda em que momento da jornada está o consumidor”, fiz.
E adverte que tratar bem o cliente é uma obrigação. Mas há certos consumidores com os quais não se pode errar de jeito nenhum, sendo pelo seu valor para a empresa ou pelo seu momento na jornada. “Alguém que está há dias tentando solucionar o recebimento de um produto errado simplesmente não pode receber uma ligação ou e-mail do setor de vendas tentando vender outro produto. É a leitura de dados que vai possibilitar que não haja infortúnio como esses que podem custar a perda definitiva de um cliente”, continua.
Já deu para entender que todo o e-commerce de perfil reativo está fadado ao fracasso justamente porque espera, por exemplo, que o cliente informe sobre o atraso de uma entrega para que sejam tomadas as providências devidas – ou ainda oferece um produto que pode não significar nada para um potencial comprador.
Na contramão desse triste fim, a tendência é que companhias busquem por Customer Data Platforms (CDPs), plataformas de gestão de dados do consumidor que ajudarão empresas a melhorar suas campanhas direcionadas e melhor curadoria dos seus dados primários.
“Elas já são realidade e permitem às empresas direcionar melhor suas campanhas e ofertas com base no perfil de cada cliente. Quando é adequado oferecer para o cliente ‘x’ um sofá de R$50 mil ou quando a proposta deve ser de um sofá a um custo mais popular para um cliente ‘y’. Também identificam o momento em que determinado comprador de uma TV já pode estar habilitado a comprar um home theater de forma automática.
É sobre chegar nesse nível de sofisticação quando a gente olha a experiência do cliente do começo ao fim e passa a conhecê-lo de verdade por meio do real entendimento dos dados. Entenda isso e você se tornará de fato o dono da bola”, finaliza.
Texto original do Consumidor Moderno por Nayara de Deus.
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