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Quem participou do Digitalks este ano, que encerrou na tarde desta quinta-feira (25), em São Paulo, pôde conhecer os bastidores do processo criativo do curta-metragem “A Linha”, produzido pela Árvore, uma produtora que atua com um modelo misto de startup e estúdio criativo.

O evento trouxe um painel com os criadores do filme em realidade virtual que já coleciona prêmios internacionais, como o Emmy, na categoria Inovação – principal premiação da televisão mundial, o Festival de Taiwan, na China, referência em realidade virtual, e o Festival Internacional de Cinema de Veneza.

Curta-metragem “A Linha” (Crédito: Reprodução)

Ricardo Laganaro, diretor do filme, Ruben Feffer, da Ultrassom Produção Áudio, que assina a trilha sonora, e Fed Grosso, CEO da Adobe, conversaram sobre os bastidores do projeto, com moderação da escritora e palestrante Martha Gabriel.

Processo

O estúdio que é uma startup e recebeu aporte financeiro para a equipe se dedicar ao trabalho artístico e de produção.

A Árvore é apoiada por fundos de VC (Venture Capital) com objetivo de criar escala de seus produtos, usando tecnologia.

No projeto de realidade virtual, a equipe criou processos e equipes do zero, pois não havia referências anteriores para servir de modelos.

A startup usou ferramentas típicas de negócios de inovação, como metodologia ágil, MVP (mínimo produto viável) e squads – pequenas equipes multidisciplinares de trabalho.

Pedro, personagem do curta “A Linha” (Crédito: Reprodução)

A trilha sonora composta de chorinhos e valsas – uma delas inédita, de autoria de Feffer e tocada durante o Digitalks – foi essencial para construir a narrativa de emoções, do início ao fim da obra.

O curta, de 15 minutos, tem vozes de Rodrigo Santoro, na versão em inglês, e de Simone Kliass, em português.

Conta a singela história de amor entre Pedro, um entregador de jornal, e Rosa, uma florista, na cidade de São Paulo de 1940. O cenário é uma maquete e os bonecos reproduzem brinquedos de madeira da época. Tem futuro e nostalgia numa só história.

Desafios

Como nos times de inovação, a montagem da equipe foi essencial para o sucesso da empreitada. Segundo Ruben Feffer, da Ultrassom Produção Áudio, “como era um projeto aberto, se alguém chegasse dizendo que sabia fazer, já tínhamos certeza que aquela pessoa não serviria. Para a narrativa multidisciplinar tivemos que contar com profissionais de diversas áreas, como teatro, cinema, games, especialistas em 3D”, conta.

Segundo os profissionais, o principal desafio do projeto foi lidar com o desapego. “Não ter ideia fixa, no contexto da inovação, é essencial. É importante desapegar da ideia do controle, do início ao fim”, finaliza Ricardo Laganaro, diretor.

Foto Destaque: Ricardo Laganaro, diretor de “A Linha” e Martha Gabriel, escritora e palestrante (Crédito: Divulgação)

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