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No mês passado, o Google apresentou ao mundo sua nova ferramenta de Inteligência Artificial, o Bard. O lançamento surge como um concorrente direto para o ChatGPT, ampliando as opções de chatbots disponíveis no mercado. E como o Adnews adora abraçar inovações, especialmente quando se trata do maravilhoso mundo das IAs, colocamos o Bard e o ChatGPT à prova, fazendo perguntas simples e idênticas a ambos para comparar suas respostas.

Vale destacar que o Bard ainda está em estágio inicial de desenvolvimento, o que pode influenciar a comparação com o ChatGPT, que já está indo para sua quarta versão. Ainda assim, o Bard demonstra bastante potencial, especialmente porque a versão gratuita do ChatGPT está atualizada somente até 2021.

Um exemplo é a diferença nas respostas sobre o atual presidente do Brasil. O ChatGPT menciona o nome do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, enquanto o Bard responde com menção ao atual presidente, Luis Inácio Lula da Silva. Apesar de estar em fase inicial, essa discrepância na atualização da base de dados aponta para o potencial do Bard em se tornar um concorrente de peso para o ChatGPT. Justamente por ter dois anos de defasagem, a ferramenta da OpenAI não sabe nem o que é o próprio Bard, definindo o concorrente como um campeão do jogo League of Legends.

Bard, chatbot da Google, chega para rivalizar com ChatGPT

A rapidez também é uma característica marcante do Bard. Enquanto o ChatGPT frequentemente apresenta problemas, como palavras cortadas durante as respostas, a ferramenta do Google oferece uma experiência de escrita mais fluida e veloz.

Outra comparação envolve a elaboração de uma receita de bolo de cenoura com chocolate. O Bard sugere a adição de extrato de baunilha e um aquecimento a 350ºC, enquanto o ChatGPT sugere o uso de óleo vegetal e um pré-aquecimento a 180ºC. Aqui, a escolha entre os chatbots pode depender do gosto pessoal.

Uma diferença notável observada pelo Adnews diz respeito à quantidade de erros de português no ChatGPT, que são praticamente inexistentes no Bard. O ChatGPT frequentemente traduz palavras do inglês para o português, resultando em conjugações verbais incorretas. Até o momento, a percepção que tivemos do Bard é que a ferramenta é 100% fluente na nossa língua.

Bard, chatbot da Google, chega para rivalizar com ChatGPT

É crucial lembrar que os chatbots não devem substituir fontes de pesquisa confiáveis, como livros ou portais de notícias, porque as ferramentas ainda podem apresentar informações imprecisas.

Além disso, a regulamentação da tecnologia de IA deve ser uma prioridade mundial. É fundamental que as Big Techs colaborem com os governos para evitar impactos negativos, como demissões em massa, empobrecimento da classe trabalhadora e enriquecimento desproporcional dos mais ricos. Já há setores preocupados com estas e outras consequências. É um momento empolgante para a evolução da Inteligência Artificial, mas o uso responsável e regulamentações adequadas são cruciais para garantir um futuro colaborativo entre seres humanos e máquinas.

* Com supervisão de Jéssica Bitencourt

 

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