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Após a invasão da Rússia no território Ucraniano, diversos bilionários e magnatas russos estão tendo problemas por suas associações ao governo de Vladmir Putin. Um deles é Roman Abramovich, conhecido por ser proprietário do Chelsea, um dos maiores clubes da Inglaterra que agora começa a sofrer por conta do dono.

Nos últimos dias, uma série de sanções recaíram sobre o magnata, que acabaram afetando diretamente o clube. Para livrar o Chelsea dessa enrascada, Abramovich planeja vender o time que é dono a mais de 20 anos. Entretanto, ainda que ele tente fazer a operação acontecer o mais rápido possível, a situação parece se complicar cada vez mais.

O principal patrocinados do Chelsea era a Three, principal empresa de telefonia móvel do Reino Unido. Após as sanções do governo Inglês, a marca decidiu suspender o contrato e reincidir com o clube, tirando boa parte do capital da empresa em um contrato ambicioso que havia sido assinado em 2019.

A Three não foi a única a abandonar o clube Inglês. A montadora automotiva Hyundai também achou melhor suspender o contrato com a equipe após os últimos acontecimentos. A empresa sul-coreana afirmou que a medida irá acontecer até segunda ordem, além de afirmar que é “apoiadora orgulhosa dos jogadores, torcedores e do futebol raíz“.

A parceria do Chelsea com a Hyundai vem de longa data, desde 2018. A montadora era a fornecedora oficial dos meios de transporte do clube. O acordo milionário tinha valores que giravam em torno de 10 milhões de libras por temporada. Convertendo esse valor na moeda brasileira, é algo próximo da casa dos 66 milhões de reais.

O técnico da equipe, Thomas Tuchel, chegou a afirmar que nem a falta de transportes seria um problema para ele. O time tem um jogo importante contra o LOSC Lille pela Champions League. A partida vai acontecer na casa do clube rival, na França, e muitos se perguntaram se a crise seria um problema para a viagem.

Nas palavras do técnico do Chelsea:

“Minha última informação é que vamos pegar um avião. Então podemos ir de avião e voltar de avião. Se não, vamos de trem. Se não, vamos de ônibus. Se não, vou de carro, um de sete lugares. Honestamente, eu vou fazer isso. Você pode guardar minhas palavras: eu estarei lá”, respondeu o alemão.

Ainda assim, nem todas as empresas parceiras do clube estão dando para trás nos acordos firmados. Após as medidas da Three e da Hyundai, a Nike e a Trivago afirmaram que vão continuar apoiando o time inglês. O contrato da marca de tênis americana é um dos mais duradouros, tendo um prazo de válida de 15 anos com valores que ficam em torno de 900 milhões de libras.

Toda a crise tem acendido um sinal de alerta dentro da administração do clube, que tenta planejar como irá pagar as dividas que ainda estão de pé, como a de Lukaku, uma das contratações mais recentes feitas para o ataque. Tuchel, o técnico, afirmou que as questões acerca das sanções não serão um problema para sua permanência no clube e que os contratos serão respeitados. No entanto, os outros jogadores tem salários altos para receber.

Até o momento, as negociações para a compra do clube continuam acontecendo. Segundo os rumores, a oferta mais recente foi do grupo saudita “Saudi Media Group”, que fez uma proposta de 2,7 bilhões de libras pelo Chelsea. Segundo a emissora americana CBS Sports, a iniciativa seria liderada por Mohamed Alkhereiji, diretor do grupo de mídia e torcedor fanático da equipe de Londres.

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