Streamers mulheres ganham espaço e impulsionam ligas e campeonatos no cenário dos esportes.
Nos últimos anos, as streamers mulheres ganharam cada vez mais relevância no cenário dos esportes, ajudando a transformar a forma como os torneios são organizados e como o setor é percebido. Elas estão promovendo maior diversidade e inclusão em um espaço que historicamente tem sido dominado por homens. Com mais de 35 milhões de visitantes diários, o público da Twitch é composto principalmente pela geração Z e pela geração do milênio, com cerca de 70% dos espectadores entre 18 e 34 anos. As criadoras mulheres estão usando a plataforma para ampliar suas vozes e desafiar as normas do cenário competitivo.
Streamers como Paula Nobre, Sofia Espanha e Yayahuz exemplificam como as mulheres estão redefinindo o cenário competitivo dos esportes. Paula Nobre, integrante da FURIA, é uma das principais jogadoras de Valorant no cenário nacional. Focada no lado competitivo, Paula formou sua própria equipe e participa ativamente de torneios, reforçando a presença feminina em um dos jogos mais populares da atualidade.
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Paula Nobre, integrante da equipe FURIA, é uma das principais jogadoras de Valorant no cenário nacional. Focada no competitivo, Paula formou seu próprio time e participa ativamente de campeonatos, reforçando a presença das mulheres em um dos jogos mais populares do momento.
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Sofia Espanha, que também faz parte da FURIA, equilibra sua paixão por esportes eletrônicos com suas habilidades no pôquer. Além de seu desempenho em jogos como Valorant, Sofia ganhou as manchetes ao derrotar Neymar em uma partida de pôquer, mostrando sua versatilidade dentro e fora do mundo dos jogos.
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Yayahuz, da LOUD, adota uma abordagem diferente em suas transmissões. Além de jogar, ela também acompanha os jogos de várias equipes da LOUD, criando um espaço para a interação dos fãs e aumentando o envolvimento da comunidade com o desempenho de sua organização.
Os investimentos no setor de esportes eletrônicos cresceram significativamente, com dados recentes mostrando o mercado robusto pronto para a expansão contínua. De acordo com a Newzoo, espera-se que o mercado global de e-sports atinja US$ 1,8 bilhão em receita até 2024, sendo os patrocínios e os direitos de mídia os principais impulsionadores desse crescimento. Esse influxo de capital está criando novas oportunidades para jogadoras e streamers, que agora têm mais chances de competir em torneios e serem reconhecidas por seu talento.
Um marco importante nessa evolução é a criação da Queens League, uma versão nova da famosa Kings League, que oferece alta visibilidade para jogadoras competirem em torneios de esportes. Esse novo espaço não apenas amplia a participação das mulheres, mas também atrai mais atenção do público e de investidores, sinalizando um movimento crescente em direção à equidade nos esportes eletrônicos.
Com ligas como a Queens League e o aumento contínuo de streamers mulheres, o cenário dos esportes eletrônicos está se tornando cada vez mais inclusivo, oferecendo mais oportunidades para as mulheres brilharem tanto em competições quanto em transmissões. A Twitch tem desempenhado um papel crucial nessa transformação, oferecendo uma plataforma onde diversas vozes podem ser ouvidas e celebradas.
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do veículo
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