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No clipe de “Nem Um Pouquinho“, seu “pagotrap” de sofrência, Duda Beat aparece como uma figura mutante, que se transforma para poder estar ao lado de quem ama. A produção traz uma atmosfera misteriosa, com estética cyberpunk, e foi desenvolvido pela Alaska, produtora do clipe de “Modo Turbo”, que gerou polêmica com a cantora Anitta.

Sobre a mensagem do clipe, Duda comentou que a paixão, apesar de ser uma “delícia”, nem sempre é totalmente boa. “Nesse clipe, falamos de como podemos nos perder de nós mesmas e como pode ser difícil se reencontrar. Mas, ao mesmo tempo, se reconectar consigo mesma é um processo catártico e de renascimento, é se tornar dona de si e se emancipar. Tudo ao mesmo tempo.”

Duda e Alaska

Os responsáveis pela direção do clipe foram Gustavo Moraes e Marco Lafer, a dupla Alaska. Eles disseram que gostaram muito da música e ficaram ansiosos para reproduzir em imagens essa “sofrência mais ‘darkzinha'”.

Então, juntos desenvolvemos esse universo meio dark, meio ciberpunk-Brasil, em que a Duda é um ser metamorfo que sofre uma desilusão amorosa com seu ex-namorado, um vampiro ‘pegador’. Mas, ao mesmo tempo, a gente queria evitar que a Duda representasse uma mulher ‘frágil’ e ‘submissa à tristeza do amor não correspondido’. Então, juntos, moldamos essa narrativa em que a Duda acaba dando a volta por cima e devorando o ex-namorado no final… Spoiler alert! Hehe.

Duda destacou que a parceria já era desejada há muito tempo por ela. “A vontade de colaborar com eles era um sonho antigo de Duda: “Admiro muito o trabalho dos meninos e já tínhamos um namoro antigo (risos). Desta vez, concretizamos essa relação. Eles contribuíram muito para dar vida a essa história cantada por mim e por Trevo, que constrói um universo paralelo com seres fantásticos e ao mesmo tempo elabora sobre sentimentos tão reais”.

Os diretores também agradeceram pela produção e ao contrário dos comentários sobre Anitta, elogiaram a cantora pernambucana. “Foi demais poder dirigir a Duda no set, ela abraçou essa onda maligna da personagem com tanta força que quase não dá pra reconhecer ali debaixo sua personalidade fofa e carinhosa. Eu brinco com a Duda que ela pra mim é a Lady Gaga brasileira: atriz, cantora e visionária. Um prazer enorme poder fazer parte de tudo isso, somos muito gratos pela oportunidade”,  Marco Lafer e Gustavo Moraes (dupla Alaska).

Polêmica entre Alaska e Anitta

No final do ano passado, a cantora Anitta foi alvo de críticas de um dos responsáveis pela produção do clipe “Modo Turbo“, música de Luísa Sonza em parceria com Anitta e Pabllo Vittar. Marco Lafer, integrante da Alaska Filmes, comentou sobre o comportamento da cantora durante as gravações do vídeo nos stories do Instagram.

Em meio as perguntas sobre a produção de Modo Turbo, Lafer foi questionado sobre a maior dificuldade na realização do clipe, ele respondeu que o grande problema teria sido “Lidar com o ego e falta de caráter de uma celebridade em específico”. Após a declaração, ele ainda reforçou seu descontentamento em trabalhar com a cantora.

“O que posso dizer é que a gente discorda completamente da conduta profissional da Anitta. Nunca destratei ninguém da minha equipe, simplesmente não entendo porque alguém escolhe deliberadamente tratar mal as pessoas”, destacou Marco.

Marco Lafer no Instagram

Anitta e Luísa Sonza não deixaram os comentários sem resposta. A loira utilizou o Twitter para dizer que estava desapontada com o posicionamento da Alaska e que havia falta de profissionalismo e até machismo por parte deles. “Sabemos como homens se sentem quando uma mulher bem sucedida e poderosa se impõe e é clara com o que ela quer, infelizmente”, escreveu.

A dona do hit “Vai Malandra”, gravou uma série de stories para desabafar sobre as declarações de Marco Lafer e disse se sentir arrependida de ter indicado a produtora para desenvolver o clipe. Após a polêmica, o perfil da Alaska Filmes no Instagram foi desativado.

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