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Enquanto a pandemia impactou negativamente muitas indústrias e cadeias de valor, também colocou o holofote sobre o empreendedorismo como poderoso impulsionador econômico. Os setores públicos e o privado colaboraram estreitamente em soluções para os desafios gerados pela pandemia e a perda de empregos foi combinada com taxas recordes de empreendedorismo à medida que empresas se adaptaram para enfrentar desafios e lucrar com  oportunidades emergentes.

O estudo Startup Genome que mapeia os ecossistemas de startups globais já havia indicado em suas edições anteriores que não haveria um “próximo vale do silício” mas sim, mais de 30 ecossistemas vibrantes no mundo todo com capacidade para gerar unicórnios e grandes oportunidades de empregos e isso se intensificou com a adoção de trabalho remoto completo por um maior número de empresas.

No estudo deste ano, o ranking de 30 ecossistemas mapeados continua a ser dominado pela América do Norte, com 50% das cidades sendo nos EUA,  a Ásia é a próxima com 27% das cidades na lista, no entanto, o cenário na América Latina é muito positivo com São Paulo aparecendo no ranking pela segunda vez consecutiva e Curitiba chamando atenção como candidata à uma posição nas próximas edições do estudo.

O Brasil é mostrado como um hotspot  da América Latina no report, se destacando por ter 13.000 startups e US$ 5,2 bilhões em rodadas de investimento registrados no acumulado do ano até julho de 2021: ultrapassando todo o ano de 2020 e atingindo um recorde histórico para o país.

São Paulo, que aparece no número 31 da lista de ecossistemas abriga mais unicórnios do que Seul, Jacarta, Amsterdã ou Hong Kong. (quase tantos quanto Berlim e quase o dobro o número de Austin e Miami combinados, de acordo com a CB Insights).Em Curitiba Além do Ebanx, as fintechs Contabilizei, Wuzu e Juno são apresentadas no relatório como exemplos do crescimento e reconhecimento global.

Hoje, américa latina representa apenas 4% do financiamento global em startups em estágio inicial ou seed. Mas isso está mudando rapidamente à medida que a comunidade global de investidores o entusiasmo pelo ecossistema cresce. A região é atraindo alguns dos nomes mais respeitados em financiamento em estágio inicial e além, players como  D1 Capital, DST Global, Tiger Global Management, Softbank, Baillie Gifford, CPPIB, Advent International e Silver Lake estão com seus olhos voltados para a América Latina.  E a recente onda de empresas em estágio avançado, como Nubank, o gigante do banco digital do Brasil; e Rappi, um serviço de entrega com base na Colômbia, está alimentando entusiasmo dos investidores. Eles demonstram que a América Latina tem muito a oferecer além do estágio seed.

O crescimento explosivo em fundações, fundos, fintechs e histórias de sucesso provam que o mercado da América Latina e especialmente do Brasil é enorme, temos diversos ecossistemas incríveis como o César em Recife, Salvador e São José dos Campos como um dos pontos de inovação em tecnologia para agro negócio, que nos próximos anos mais cidades brasileiras possam aparecer no ranking como os 30 ecossistemas mundiais de startups mais promissores! Isso é só o começo!   

Fontes: https://startupgenome.com/reports/gser2021 /

CB Insights: https://www.cbinsights.com/

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