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A Fifa anunciou o prolongamento do banimento do esporte de Joseph Blatter, ex-presidente da entidade, por mais seis anos e oito meses. Em outras palavras, o atual banimento de Blatter que deveria expirar em outubro, passa a ter fim em 2027. Além disso, Blatter foi multado em um milhão de francos suíços (cerca de R$ 5,9 milhões) pelo Comitê de Ética do órgão, após uma investigação sobre pagamentos irregulares de bônus.

A última investigação analisou os pagamentos de bônus da Copa do Mundo de 2010 e 2014 feitos a Blatter e a vários ex-funcionários da Fifa. Dentre eles, estão funcionários do alto escalão, como o ex-secretário-geral Jérôme Valcke, o ex-vice-presidente Julio Grondona e o ex-diretor financeiro Markus Kattner.

Segundo o comitê de ética da Fifa, Blatter havia violado o código de ética, “ao aceitar e receber bônus extraordinários no valor de 23 milhões de francos suíços, assinados, aprovados ou implementados pelos Srs. Grondona, Valcke e Kattner, e concomitantemente aprovando/oferecendo bônus extraordinários no total de aproximadamente 46 milhões para os Srs. Valcke, Grondona e Kattner”.

Fifa

Inicialmente o banimento de Blatter era de oito anos, em dezembro de 2015, porém depois a pena foi reduzida para seis anos. Joseph presidiu a Fifa de 1998 a 2015, quando uma série de funcionários da entidade foram presos em uma investigação de corrupção liderada pelos EUA.

Valcke e Kattner também estão suspensos

Jérôme Valcke, que foi banido até outubro de 2023, também recebeu uma extensão da punição e multa idênticas às de Blatter. Enquanto que, Kattner está banido por 10 anos e o ex-presidente da federação argentina Grondona morreu em 2014.

“As investigações sobre os senhores Blatter e Valcke cobriram vários encargos, em particular relativos ao pagamento de bônus em relação às competições da Fifa que foram pagas a funcionários do alto escalão da administração da Fifa, várias alterações e extensões de contratos de trabalho, bem como o reembolso de custos legais privados no caso do Sr. Valcke”, disse o Comitê de Ética, no comunicado.

Vale lembrar, que as decisões são passíveis de apelação no Tribunal Arbitral do Esporte em Lausanne, na Suíça.

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