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Fundada em 19 de fevereiro de 1921, a Folha de S.Paulo chega aos 100 anos orgulhosa de sua trajetória, marcada por um jornalismo independente.

Coincidentemente, as novidades foram anunciadas dias antes do dia do repórter, comemorado nesta terça, 16. Em outras palavras, a profissão de repórter sempre foi fundamental para o jornal, visto que o profissional sempre auxiliou a Folha na execução do “Projeto Folha”, e na busca por exclusividade, os chamados “furos”.

Durante todo seu período de existência, a Folha tem buscado inovar continuamente. Nesse sentido, o jornal anunciou diversas novidades para comemorar o centenário. Confira todas as mudanças anunciadas:

 

Nos próximos dias, a Folha lança:

• A nova edição do Manual da Redação, acrescida
de trechos sobre liberdade de expressão, diversidade, mobilidade e
assédio;

• A coleção 100 Anos de Fotografia, com dez livros que reúnem imagens
raras do acervo do jornal;

• A cátedra Otavio Frias Filho, na USP, voltada aos estudos sobre
jornalismo, diversidade e democracia;

• O acordo da Folha com o Público, um dos principais jornais de Portugal,
que cria um intercâmbio de publicações entre os dois veículos;

• Uma parceria com a produtora Conspiração para uma coluna semanal,
com ensaios pessoais sobre situações em que acontecimentos casuais
mudaram vidas.

Além disso, outra importante novidade é o lançamento de um programa de treinamento para jornalistas negros. Nesse sentido, esta ação demonstra a preocupação do jornal em implementar a diversidade na redação e nas pautas.

De antemão, do dia 19 de fevereiro ao final do mês, a Folha vai apresentar uma série de
conteúdos em diversas plataformas. Sendo que, no dia 28, será publicado um especial digital e um extenso caderno de celebração do centenário. E, nos meses seguintes, sempre no dia 19, haverá o lançamento de um novo projeto.

 

A Folha é um dos jornais mais importantes do país

O jornal encerra a década como o com mais assinantes do país. Segundo os dados consolidados sobre 2020 recém-divulgados pelo IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação).

Do mesmo modo, o primeiro lugar na circulação dos jornais foi assumido em 1986 e nunca mais perdido pelas três décadas seguintes, exceto em alguns meses.

De acordo com o IVC, a Folha registrou a maior média mensal de pagantes entre os veículos, na soma de suas versões digital e impressa. No cálculo geral do ano passado, foram 337.854 exemplares diários pagos por mês, crescimento de 3% ante média de 2019.

Além disso, a Folha foi o primeiro jornal a ter um site de notícias em tempo real, em 1995. Enquanto que, em 2010, o jornal unificou suas redações digital e impressa, operando ambas de forma integrada dois anos depois.

Em abril de 2020, o jornal alcançou um recorde de audiência. A Folha somou 73,8 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics. Esses internautas realizaram 176,9 milhões de visitas e clicaram em 428,4 milhões de páginas.

Esses avanços no campo digital, só se tornaram possíveis graças a uma diretriz consolidada
há pelo menos quatro décadas. Que constituem o Projeto Folha, que preconiza um jornalismo crítico, pluralista e independente.

Desse modo, o jornal contribui de forma permanente para o debate das grandes questões brasileiras. Sendo que, essa debate é cada vez mais importante na sociedade.

O padrão de excelência que permeia o grupo Folha, tem conquistado diversos prêmios pelo mundo. Dentre os principais prêmios, estão o Maria Moors Cabot, concedido pela Universidade Columbia, nos EUA, e o Rei da Espanha.

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