Skip to main content

Engajamento e interatividade. Essas palavras-chave ditaram as invenções dos últimos anos nas mais diversas áreas. Nas empresas, elas conquistaram seu espaço por meio da gameficação, técnica incorporada do universo dos games em que o usuário vai ganhando pontos conforme adquire conhecimento. Assim como nos tradicionais planos de metas, ele tem acesso a um ranking em que pode acompanhar seu histórico de resultados e, assim, avaliar seu desempenho.

Muito utilizada em treinamentos, a ferramenta parte do princípio de que a forma como as pessoas consomem conteúdo mudou. Se, antes, os grandes veículos eram as únicas fontes de informação, hoje temos redes sociais, podcasts e vídeos no YouTube. O indivíduo escolhe como, quando e onde irá se informar. Com a gameficação, o usuário organiza seu próprio tempo e é convidado a interagir e não apenas assistir. Sendo ativo no processo de aprendizado, ele se sente mais motivado porque realmente absorveu aquele conteúdo.

Capaz de motivar os funcionários e, assim, torná-los mais produtivos, gerando ganhos para a empresa, a ferramenta mostra como é possível despertar uma competitividade saudável no ambiente corporativo. Não se trata de enxergar o outro como rival: a ideia da gameficação é de estimular a própria superação. Quando nós tentamos ser melhores por nós mesmos, isso gera um impacto no meio onde estamos. É inspirador! O ambiente fica mais saudável com pessoas motivadas, satisfeitas em entregar melhores resultados.

Um ótimo exemplo de competição saudável são os esportes. Pense em como os times buscam melhorar ao ver um outro ganhar. Superando seus próprios limites, eles, consequentemente, terão mais chances de vencer, assim como o antigo campeão terá de se reinventar se quiser permanecer na liderança. No mundo corporativo, a gameficação ajuda a manter as equipes sempre alinhadas em conteúdo e competitivas, buscando melhorar seus resultados.

E a maioria das pessoas quer aprender a ser melhor! Dados do Proativa, aplicativo brasileiro que oferece essa tecnologia, apontam que a usabilidade dos usuários aumenta quando a pontuação está em baixa. Quanto mais elas percebem que estão ficando para trás no ranking, mais se esforçam para ganhar agilidade e se destacar. O sentimento de superação é sempre muito positivo, independentemente da situação.

Para as empresas, os benefícios são vários. A ferramenta se mostrou mais capaz de fixar conteúdo que aqueles treinamentos convencionais, que demoram horas, exigem o deslocamento simultâneo de toda a equipe e, no final, são chatos e cansativos. Com isso, os funcionários são melhor qualificados e tendem a permanecer mais em seus postos de trabalho, o que diminui a rotatividade e melhora o desempenho da companhia. Outro ponto positivo é que aquele conteúdo disponível no digital só precisa de alguns toques para ser atualizado, permitindo que todos tenham acesso a informações sempre corretas e não fiquem defasados com o tempo.

Talvez a maior vantagem do Proativa seja promover um processo contínuo de aprendizado, com vídeos, podcasts e até meditação, que promove bem-estar, ajuda no autoconhecimento e a ter paciência, calma e foco, olhando para todos os espectros de um profissional.

Assim como a gameficação surgiu para facilitar o dia a dia e melhorar o aprendizado, creio que temos diversas possibilidades a explorar quando se trata no mundo corporativo. Entendo que a tecnologia deve emergir para humanizar os processos e tornar o trabalho mais prazeroso, menos operacional E a Proativa está nesse caminho!

Wanderson Leite é formado em administração de empresas pelo Mackenzie e fundador das empresas ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais, ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas e escolas; e Prospecta Obras, plataforma de relacionamento do segmento de construção civil.

Leave a Reply