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Patrícia Marins

Patrícia Marins é apaixonada pela comunicação verdadeira e transformadora. Sócia-fundadora da Oficina Consultoria e sócia do Grupo In Press, também é cofundadora do Women on Board, diretora da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), embaixadora do SheInc e conselheira do MeToo Brasil, do Congresso em Foco e do Movimento Expansão.

Definida como a modelagem das funções mentais humanas por meio de programas de computador, a Inteligência Artificial foi escolhida por se tornar a conversa dominante de 2023. Esse reconhecimento enfatiza o impacto significativo que a IA ganhou na sociedade, na economia e no mercado de trabalho.

A palavra do ano é selecionada anualmente por lexicógrafos a partir de uma lista de novos termos que refletem uma linguagem em constante evolução. Eles monitoram uma variedade de fontes, incluindo as redes sociais. No ano passado, o termo escolhido foi permacrise, enquanto NFTfoi a palavra de 2021.

Enquanto a Inteligência Artificial ganha destaque como a palavra do ano, o presidente americano Joe Biden assinou uma nova ordem executiva, no dia 30 de outubro, dando ao governo federal autoridade para colocar barreiras ao uso e desenvolvimento de IA. O documento se baseia em compromissos voluntários assumidos por 15 líderes da indústria, como OpenAI, Meta, Amazon e Alphabet.

Se a IA cumprir seu potencial, ela poderá ser tão transformadora quanto o computador pessoal tem sido ao longo das últimas cinco décadas, impulsionando a produtividade, estimulando a inovação e gerando novos modelos de negócios.

De acordo com pesquisa recente da EY, 91% das organizações estão usando a IA principalmente para otimizar operações, desenvolver ferramentas de autoatendimento, como chatbots, ou automatizar processos. Até agora, a maior parte das empresas estão pensando principalmente de forma incremental:

Como a GenAI pode tornar os processos existentes mais eficientes?

No entanto, as tendências apontam que as empresas já começam a pensar em como a IA pode transformar funções e modelos de negócios desde a fase inicial do processo.

Um dos aspectos mais notáveis da IA é seu potencial para transformar o mercado de trabalho. Um estudo realizado pelo McKinsey Global Institute prevê que ela poderia impulsionar o crescimento econômico em até US$ 13 trilhões até 2030. Essa pesquisa destaca o papel da IA na automação de tarefas rotineiras e na melhoria da eficiência operacional.

Além disso, a IA está criando novas oportunidades de emprego em campos relacionados, como ciência de dados. Um relatório da World Economic Forum prevê que a IA pode criar 97 milhões de novos empregos até 2025, enquanto 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação. Isso sugere que, embora a IA cause mudanças no mercado de trabalho, ela também está gerando oportunidades para profissionais qualificados.

No entanto é importante notar que a implementação da IA no mercado de trabalho não é isenta de desafios. A pesquisa também destaca preocupações sobre o impacto da IA na desigualdade de renda e no treinamento de trabalhadores para se adaptarem às novas demandas do mercado. Políticas públicas e estratégias empresariais desempenham um papel crucial na mitigação desses desafios.

Para se preparar para a era da IA, as empresas e os governos devem adotar uma abordagem estratégica e considerar como a nova tecnologia pode transformar seus negócios e economias de maneira abrangente. É essencial investir em programas de reciclagem e treinamento de habilidades para as mudanças que a ferramenta trará ao mercado de trabalho.

* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Adnews

 

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