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Como diria Karol Conká, “É o poder!” ???? No Jornal Nacional desta quarta-feira (2), William Bonner quebrou o protocolo ao noticiar a saída do Brasil da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023. O apresentador classificou como injustiçaa eliminação do país no Mundial da Austrália e Nova Zelândia, afinal, era a última chance da rainha Marta erguer a taça de campeã.

A Seleção Brasileira precisava vencer a Jamaica para avançar às oitavas de final, já que havia perdido para a França por 2 a 1 no último sábado (29), na segunda rodada da fase de grupos. Mas, a partida terminou empatada em 0 a 0, e as nossas meninas de ouro voltaram para casa mais cedo, com o Brasil em terceiro lugar no Grupo F. O time fez passes errados na maior parte do jogo e teve finalizações ruins. Além disso, a escalação da técnica Pia Sundhage foi bastante criticada.

O Jornal Nacional também deu destaque à declaração emocionada da melhor jogadora do mundo, que voltou a falar sobre a renovação do esporte. Marta já havia dito que esta seria sua última Copa. Após a derrota para as jamaicanas, fez questão de destacar que acabou para ela, mas para as outras meninas, está só começando. A rainha do futebol também deu uma declaração emocionada para a CazéTV destacando a sua luta pela equidade no esporte.

@cazetvoficial

Eu não chorei não, quem chorou foi você! ???????????? VOCÊ É FOD@, Marta! ❤️???????? #CopaNaCazéTV #FutebolFeminino #CopaFeminina #Marta #emBRAza #FWWC #WWCTikTok #FIFAWWC #TikTokEsportes

♬ som original – CazéTV – CazéTV

Como a própria jogadora relatou diversas vezes, quando começou a jogar, as mulheres não tinham nenhuma referência, e o futebol feminino ainda era muito escasso. Por isso, Marta é um marco essencial para esse movimento. Ela foi e sempre será inspiração para muitas mulheres. Mesmo sem o título de campeã do mundo, Marta conquistou visibilidade para o futebol feminino e a chance das próximas atletas conseguirem chegar ainda mais longe.

O Brasil deixou o Mundial cedo, mas isso certamente não afetará a democratização do esporte entre as mulheres, o investimento das marcas e o consumo por parte do público (principalmente feminino). De acordo com dados da Sport Track, quando envolve as mídias em geral, as mulheres lideram o consumo nas duas principais frentes: redes sociais e televisão, com 66% e 83%, respectivamente. E elas superam os homens!

Em termos de novas assinaturas de streaming para consumir esportes, as mulheres também deram show. Enquanto as novas assinaturas entre o público masculino caíram 3% entre 2021 e 2022, entre o público feminino, cresceram 22%. No total, 39% das mulheres disseram ter assinado uma plataforma de streaming para acompanhar esportes em 2022. E se a audiência aumenta, aumentam também as oportunidades para conversar com novos públicos.

O movimento em prol da equidade no esporte e pela promoção da Copa do Mundo Feminina da FIFA chegou com tudo na publicidade. As marcas foram essenciais no fomento à democratização do futebol, servindo belíssimas campanhas e ações de incentivo não só no Brasil, mas também ao redor do mundo. Isso, sem contar os patrocínios que fortaleceram o campeonato: a FIFA vendeu todos os pacotes disponíveis!

O cenário não poderia ser melhor para o futuro do futebol feminino. Especialmente no Brasil, a projeção é que o apoio da sociedade, do poder público e da iniciativa privada cresça radicalmente nos próximos anos, já que o nosso país é um dos fortes candidatos à sede do próximo Mundial Feminino da FIFA, em 2027. A Federação Internacional de Futebol recebeu três candidaturas, além da brasileira: África do Sul, UEFA (Bélgica, Holanda e Alemanha) e Concacaf (México e Estados Unidos).

As federações têm até o dia 8 de dezembro de 2023 para enviar suas propostas à FIFA, e o anúncio oficial do próximo país-sede será no dia 17 de maio de 2024. Já estamos na torcida para jogar em casa!

 

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