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Durante muito tempo, o marketing ao vivo foi visto como “vamos montar um estande no shopping e deixar as pessoas experimentarem”, mas os grandes eventos não deixam mentir: o live é a cartada certa para os negócios e tem atraído cada vez mais investimento de marcas em ambientações e ativações que fazem o público mergulhar em seu universo e ter uma melhor experiência. Segundo Vitor Diniz, CEO da Agência Voga, esse movimento fica claro nas ações de marca em eventos como o Carnaval, mas também surge nas iniciativas culturais que nascem a partir de patrocinadores.

No caso da Voga, referência em live marketing há 10 anos, projetos como Camarote QUEM O Globo, no Carnaval da Sapucaí; o Verão Cartoon Network 2019; e as ações de posicionamento da marca Kate Spade durante os cinco anos que atuaram na América Latina, são referências no quesito proporcionar interações vivas e experiências com o maior alcance de público.

Vitor destaca, também, o setor como um dos principais aliados para enfrentar o revés econômico do país. “O impacto negativo que veio com a crise econômica foi uma drástica diminuição de verba para execução dos eventos, porém não houve diminuição de demanda. Pelo contrário, as empresas viram no live marketing uma oportunidade enxuta e atual de potencializar o consumo de suas marcas através de ações que geram experiência completas e “customizadas” para seu público” conta. De acordo com a AMPRO, Associação de Marketing Promocional, o setor de live marketing movimenta em média R$ 43,9 bilhões anuais.

A estratégia do marketing ao vivo ganhou novos poderes com as possibilidades de amplificar seu alcance no cross-media e nas redes sociais, onde, na maioria das vezes, os eventos podem ser transformados em anúncios e transmitidos em plataformas digitais ou de TV. “O live, associado a uma estratégia macro, reforça e credibiliza o que a mídia tradicional não consegue mais fazer, pois as pessoas não são mais impactadas apenas por informações dadas gratuitamente pra elas, mas sim por contextos 360º que permeiam as suas vidas”, explica Diniz.

Segundo o empresário, o futuro é ter, cada vez mais, as ações desenvolvidas pensando no contexto como um todo, fazendo uma conexão entre o digital e o ao vivo. “O perfil do consumidor atual exige essa imersão, portanto qualquer formato de marketing que não se dispuser a evoluir para esse sistema de visão integrada está fadado ao fracasso próximo”, conclui.

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