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Pela segunda vez, o Magalu abre as inscrições do programa de trainee exclusivamente para candidatos negros. O objetivo é dar continuidade ao projeto de diversidade racial nos cargos de liderança da companhia, recrutando universitários e recém-formados de todo Brasil, no início da vida profissional. 

De acordo com Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios, do IBGE, 56,1% da população brasileira é negra. Na empresa, 51,8% dos funcionários se consideram pretos ou pardos, e, desses, 41,5% ocupam cargos de liderança, segundo censo* realizado pela companhia em 2021.

Programa de Trainee 2022

O programa de trainees deste ano aceitará candidatos formados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021, em qualquer curso superior. Fluência em língua inglesa e experiência profissional anterior não fazem parte dos pré-requisitos para a seleção. Pessoas de todo o país podem participar, desde que tenham disponibilidade para se mudar para São Paulo, onde fica a sede da companhia. O selecionado de fora da cidade receberá auxílio mudança.

O processo seletivo é dividido em seis etapas. Primeiro, os inscritos fazem testes online. Em seguida, gravam um vídeo de apresentação profissional e são entrevistados por profissionais de gestão de pessoas. Aqueles que seguirem no processo são entrevistados por diretores de área e, depois, pela Diretoria Executiva. Os finalistas participarão de uma conversa com Frederico Trajano, CEO da empresa. 

Rpresentatividade de pretos e pardos no Magalu

Há um ano, o Magalu lançou o primeiro trainee exclusivo para pessoas negras, com o objetivo de aumentar a representatividade de pretos e pardos em cargos de liderança (de gerência para cima). O programa de trainee foi escolhido por ser o caminho mais curto para formar líderes. Foram mais de 22 000 candidatos inscritos e ao final do processo, 19 trainees foram selecionados.

Paralelamente ao programa de trainees, a empresa desenvolveu uma série de ações para aumentar a diversidade nos cargos mais altos do Magalu. Uma delas foi o grupo de afinidade, formado por colaboradores negros. O grupo de afinidade funciona como uma consultoria interna, que ajuda a validar iniciativas, posicionamentos e políticas de inclusão da empresa. O grupo também sugere e critica iniciativas da empresa.

O departamento de gestão de pessoas estabeleceu metas de contratação de colaboradores negros para posições de liderança e definiu uma política de promoção de funcionários que incentiva a diversidade entre os cargos. A área também incorporou cotas em programas de capacitação, como o Luiza Code, que forma mulheres para a área de tecnologia. As primeiras turmas do curso tiveram 50% das vagas destinadas a mulheres negras e já certificou mais de 100 programadoras pretas e pardas em seis meses. 

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