Na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional enfrentou o Flamengo – jogo em que colocou frente a frente as duas equipes com chances de título – e foi derrotado por 2 a 1, no Maracanã. Um dos jogadores em campo, Rodinei, só pode disputar a partida graças à ajuda de um empresário que doou ao clube gaúcho R$ 1 milhão, pois o atleta que pertencia ao Flamengo e foi emprestado ao Colorado, só entraria em campo caso uma multa fosse paga.
Assim, a solução veio de fora. Um conhecido torcedor do Inter, Elusmar Maggi bancou a presença do lateral, que após uma entrada dura em Filipe Luís, do Flamengo, acabou expulso de campo, na segunda etapa do Campeonato.
Agora, o mesmo fanático colorado quer molhar as mãos dos são-paulinos na partida que o time do Sul do país depende do resultado para incentivar o Tricolor na próxima quinta-feira. Porém, a procuradoria do STJD entende ser ilegal a promessa de dinheiro do torcedor.
“O Tribunal já julgou caso de mala branca onde um clube oferece dinheiro para incentivar o outro clube a ganhar. E o tribunal entendeu o ato como ilegal”, afirmou o procurador do STJD, Ronaldo Piacente.
No artigo 242 do CBJD consta que há multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e eliminação.” Há outros artigos sobre ética esportiva. A questão é que Maggi não é um membro da diretoria do Inter, nem tem função no sistema de esporte. Por isso, só uma análise do tribunal poderia determinar se caberia punição e quem sofreria sanção.
Agora, vale esperar. Antes de qualquer premiação ao São Paulo, o Inter precisa vencer o Corinthians. E depois, aguardar. Que tipo de mala vem aí?