A publicidade não é somente um instrumento para comunicar, envolver e vender produtos aos consumidores, mas sim um reflexo de valores, cultura e sociedade. Ou seja, a propaganda não representa apenas uma marca como um produto a ser oferecido, mas gera identificação para o público alvo. Veja como o Marketing Inclusivo pode transformar a representatividade na sociedade.
Não se ver refletido nas representações sociais diminui, isola e reforça crenças negativas, enquanto reconhecer-se na publicidade, fortalece e inspira qualquer ser.
Quando uma propaganda é focada na perfeição física superficial, ela exclui grande parte da população e é por este motivo que vale a reflexão: sua agência dá importância ao marketing inclusivo?
Primeiramente, a publicidade inclusiva consiste em reformular estereótipos sociais e retratar toda a diversidade do ser humano, na qual inclui: minorias sociais, raciais, culturais, questões de gênero, pessoas com deficiência e outros.
O marketing inclusivo, então, tem a responsabilidade de criar conteúdos que reflitam toda a sociedade – e não parte dela, e trazer visibilidade.
Todos querem ser representados nos meios de comunicação.
Essa é uma demanda do consumidor atual: 90% dos consumidores acreditam que é responsabilidade das empresas tornar o mundo um lugar melhor.
Princípios básicos no Marketing Inclusivo
- Tom do conteúdo
O tom do conteúdo comunica além do sentido das palavras: é a cara do material, incluindo o sentimento que pretende passar, suas características e opções estéticas. Quem é a sua persona? Quais as características dela? Qual é o objetivo do material?
- Linguagem
Escolha das palavras, frases, gírias, referências, etc. A linguagem é tudo o que compõe o conteúdo e comunica as informações que você deseja passar. Ela deve ser adaptada conforme o público que deseja atingir.
Vale ressaltar que, no marketing inclusivo, é necessário pensar a própria língua de maneira crítica, ou seja, preocupar-se com termos que eram aceitos antigamente, mas que hoje tem uma origem nefasta, de cunho racista, homofóbico, machista e outras construções ofensivas da linguagem.
- Representatividade
Buscar diversificar os modelos positivos de representação das pessoas. Como dito anteriormente, todos devem se sentir representados nos meios de comunicação. Quanto mais incluída a pessoa estiver, mais confortável e vinculada à marca ela fica.
A representatividade é tudo o que o Marketing Inclusivo precisa promover.
- Contexto
Uma frase ou conteúdo lançado em diferentes épocas causam interpretações completamente diferentes, por isso, estar ligado a realidade das personas é tão importante. Você precisa saber o que ela pensa, como ela age e o que está acontecendo ao redor dela naquele determinado momento.
- Desconstrução de estereótipos
A sociedade não aguenta mais ser perseguida por estereótipos normativos na publicidade, ou seja, estereótipos padrão, que seguem a mesma linha batida sempre. A necessidade de recuperação de um marketing inclusivo nasceu justamente pela insistência desses estereótipos, onde o corpo perfeito, por exemplo, é o corpo ideal.
A publicidade tem a capacidade e a função de mudar essa mentalidade.
Para quebrar os paradigmas, explore novos modelos de representatividade e atinja pessoas reais, onde suas personas possam se identificar e se sentir pertencido perante a sociedade, afinal, os meios de comunicação regem o mundo.
Exemplos de Marketing Inclusivo:
- Avon – Dona Dessa Beleza
- Nubank – Liberdade pra se você mesmo
- Burguer King – King em Dobro – Audiodescrição
https://www.youtube.com/watch?v=K_7MLDjPXMU&feature=emb_logo
- Dove – Ame seus Cachos
5. Not Special Needs – ótimo exemplo de propaganda inclusiva
O Marketing Inclusivo faz diferença, não somente na sua empresa, mas principalmente na vida do seu consumidor. Você gera identificação, satisfação e felicidade, fazendo com que o consumidor engaje com seus conteúdos e aumente o alcance de seu Inbound. Invista, pela sua marca e por todos!