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De olho nos desdobramentos e possibilidades que a próxima evolução da internet vem trazendo para o ecossistema de criatividade no Brasil, a Meta apresenta hoje o Creative Minds Roundtable, iniciativa criada para gerar e compartilhar conhecimento sobre as principais tendências e mudanças em curso que novas tecnologias ligadas ao metaverso vem causando no comportamento do consumidor e na sociedade como um todo. 

O pontapé inicial do projeto se deu a partir de uma roda de conversas que reuniu um grupo diverso de grandes nomes que estão na intersecção das indústrias de tecnologia, criativa e do entretenimento, desenvolvedores e criadores de conteúdo em realidade aumentada (AR) e virtual (VR). Do evento, nasceu uma série de vídeos em que os participantes discutiram principalmente o papel primordial dos creators para conectar pessoas e marcas durante a jornada de construção do metaverso — e a importância da ótica da diversidade e inclusão desde o princípio.

Theo Rocha, diretor do Creative Shop da Meta na América Latina, explica a ideia por trás da iniciativa: 

“Como se manter relevante em um universo onde todos poderão se expressar de forma mais criativa, onde todos poderão se tornar criadores com alto potencial para influenciar outras pessoas? Pensando em ajudar as marcas a navegar nesse novo cenário, nossa ideia foi ouvir e conectar pessoas que são referência nesse novo ecossistema criativo e trazem perspectivas muito relevantes sobre o impacto desse movimento em suas realidades. Essa mudança de dinâmica na indústria acontecerá de forma acelerada, e acreditamos que a forma mais efetiva de ajudarmos as marcas a pensar em seu papel nesse novo cenário seja de maneira colaborativa, levando em conta pontos de vista diversos.”

Após essa primeira etapa, o Creative Minds permanecerá ativo como um hub de inovação e fomento a conversas sobre o futuro da indústria criativa brasileira no metaverso, com outras ações ampliando as discussões nos meses seguintes. Participaram da primeira rodada de discussões, a convite da Meta: Eco Moliterno (Accenture Song), Gean Santos (Favela & Futuro), Konrad Dantas (Kondzilla), Luciana Haguiara (Media Monks), Nina Silva (Black Money), Nohoa Arcanjo (Creator.LLC), Ricardo Dias (Adventures), Rodrigo Terra (Árvore) e Roberto Martini (FLAGXC). O projeto foi moderado pela consultora e jornalista Cristina Naumovs e contou com a consultoria de Ricardo Silvestre, criador da Black Influence, Simone Kliass, co-fundadora e VP da XRBR, e Camila Yahn, jornalista e especialista em moda e inovação.

Confira abaixo alguns trechos das falas dos participantes:

Eco Moliterno, Chief Creative Officer na Accenture Song para América Latina

“A ideia de criativo, de ter operações criativas, profissionais que trabalham com isso, trouxe a gente até aqui. Toda uma indústria criando novas formas de atingir os consumidores, de fazer comunicação (…). Isso tudo foi cunhado e evoluiu a partir do trabalho de criativos. Daqui pra frente, estamos falando de um ambiente espacial, em que você vai ter que criar universos para as pessoas visitarem, estarem dentro. Para isso você precisa ter alguém que tenha o dom de ser um creator”.

Gean Guilherme Santos, artista digital e criador do 2050.cco

“Toda essa arquitetura, toda a organização dessa tecnologia de blockchain foi feita para  a gente se organizar no mundo real. Foi feito para ter impacto no mundo real”. 

Konrad Dantas, criador e fundador da KondZilla

“Creators são uma classe que hoje produz conteúdo sem ter que passar pelo crivo de ninguém, sem ter que ter um diploma. Tem alguém falando que não pode? Tem alguém falando que vai dar errado? Ninguém sabe ainda”.

Luciana Aguiara, Diretora de Criação Executiva da Media Monks

“Eles (creators) têm o poder de comunicação e de construção desse mundo (do metaverso) na mão. Quanto mais próximas as marcas estiverem desses creators, melhor para elas, porque a troca é muito grande”.

Nina Silva, CEO do movimento Black Money e D’Black Bank

“Nosso intuito é que na Web 3 a gente comece pelo menos no mesmo ponto de partida. Que a gente não traga as mesmas estruturas que limitam o nosso poder de atuação para a novas realidades”.

Nohoa Arcanjo, Fundadora e Chief Growth Officer na Creators.LLC

“É preciso formar novos desenvolvedores, novos programadores, engenheiros de software. E já que a gente tem que formar novas pessoas, por que não formar o público minorizado até hoje, que não teve esse acesso. Um público diverso para trabalhar nessas novas tecnologias e trazer outras visões de cultura”.

Ricardo Dias, fundador da Adventures, Inc

“O Brasil pode liderar isso no mundo. O Brasil é um país que não vai colocar a passagem pro metaverso como uma barreira. Pelo contrário. Eu vejo o Brasil adotando o metaverso com uma voracidade que talvez a gente não vai ver em nenhum outro lugar do mundo”.

Ricardo Laganaro, Partner & Chief Storytelling Officer na ÁRVORE 

“Há 200 anos, 100% da nossa atenção estava voltada para o mundo físico. Quando veio a TV a gente já começou a olhar um pouco mais para uma janelinha ali que mostrava outras coisas, virtuais, digitais, que não era o que você via no mundo físico. E no metaverso, quando a gente tiver os óculos, a gente vai substituir ou adicionar camadas adicionais ao mundo físico, o que só vai fazer as coisas mais naturais e mais integradas ao nosso cotidiano”.

Roberto Martini, Fundador e CEO e Chief Creative Officer na FLAGCX

“No passado, a gente precisava ser da área de tecnologia, ou programadores, ou coders de alguma forma para conseguir acessar alguns lugares específicos. Hoje você consegue construir um universo inteiro conversando com uma máquina. No final do dia essa é a parte mais interessante, porque quando ficam só as mesmas pessoas a gente constrói os mesmos universos. No momento que a gente consegue democratizar e ter expressões de mais lugares, isso é criatividade, porque acaba trazendo originalidade também”.

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