Skip to main content

A Meta vendeu o mecanismo de busca de gifs animados Giphy para a Shutterstock por US$ 53 milhões, apesar de ter pago US$ 400 milhões por ele apenas três anos atrás.

No ano passado, a Autoridade da Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido reemitiu um pedido à Meta para vender o Giphy, por motivos de concorrência. O órgão fiscalizador tinha ordenado a venda, inicialmente, em novembro de 2021. Todos os dias, o Giphy, maior coleção de gifs e adesivos do mundo, recebe mais de 1,3 bilhão de consultas de pesquisa e tem vários de seus conteúdos exibidos 15 bilhões de vezes.

O site é o principal fornecedor de gifs animados para redes sociais, como Snapchat, TikTok e Twitter. As plataformas da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) ainda poderão acessar o conteúdo do Giphy, como parte do acordo.

Ao adquirir o Giphy, a Meta havia dito que estaria “disponível” para outras redes sociais. Mas, a investigação da CMA sobre a aquisição descobriu que isso prejudicaria a concorrência nas mídias sociais e na publicidade. Esta foi a primeira vez que o regulador bloqueou um acordo fechado por uma grande empresa do Vale do Silício.

Em setembro do ano passado, a Meta fez um apelo à CMA para tentar impedir a venda. A empresa alegou que “GIFs saíram de moda como forma de conteúdo, com usuários mais jovens descrevendo as figurinhas como ‘cringe’ (o mesmo que algo vergonhoso)”. Mas, em outubro, a Meta disse que aceitaria o pedido da CMA para vender o Giphy, embora estivesse desapontada.

O executivo-chefe do Shutterstock, Paul Hennessy, disse que “o Giphy permite que os usuários comuns se expressem de maneiras memoráveis ​​com gifs e adesivos, ao mesmo tempo em que permite que as marcas façam parte dessas conversas casuais”.

A biblioteca da Giphy é alimentada por artistas individuais, que contribuem com conteúdo original, e empresas como Disney e Netflix, garantindo um fornecimento constante de conteúdo atual que pode ser inserido em conversas cotidianas e compartilhado por meio de mídias sociais.

* Com informações da BBC

Fique ligado no Adnews pelo Instagram e LinkedIn! Pra gente, sair do óbvio é tão óbvio quanto criar e transformar.