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Desde que a quarentena e o isolamento social foram recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para desacelerar o contágio do surto de coronavírus no país, temos reforçado uma opinião que já sabíamos: não conseguimos fazer nada sem a internet. Eu poderia falar da importância de termos uma rede de qualidade para a realização de videochamadas e serviços de streaming em vídeo ou conteúdos multimídias com foco no entretenimento, por exemplo, mas para as marcas que precisam gerenciar os seus ativos digitais via nuvem e em tempo real, a responsabilidade da web é outra e mais significativa.

Normalmente, no mundo corporativo, os profissionais de marketing precisam lidar com as altas demandas de artes e campanhas publicitárias para unir empresas e clientes com velocidade, acessibilidade, mensagens e ofertas personalizadas, dentre tantos outros tópicos relevantes. Se antes da pandemia o objetivo era apenas gerar resultados de negócios, agora, além disso, é preciso que os anunciantes se mostrem sensíveis ao momento que estamos passando. Os publicitários devem estar cada vez mais conscientes de que os discursos nesse período precisam enfatizar os seres humanos e não mais os produtos.

Com os brasileiros em casa, não é surpresa que o uso da internet tenha aumentado. Para se ter uma ideia, um estudo realizado pelo Brasil Internet Exchange (IX.br) – iniciativa que cria e promove infraestrutura necessária para a interconexão direta entre as redes que compõe a Internet no Brasil – o consumo de internet aumentou 20% no país desde o início da reclusão forçada, próximo ao dia 18 de março. Com mais de 120 milhões de pessoas com potencial para consumir conteúdo online, temos aí uma outra tendência como efeito da Covid-19: a migração das campanhas publicitárias da televisão para as redes sociais.

Marcar presença onde a audiência está é uma estratégia fundamental para os negócios sobreviverem à crise. Contar com o apoio de plataformas para otimizar o gerenciamento e as entregas de conteúdos em mídias como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, já considerando as diferentes especificações dos canais, é o melhor conselho que dou hoje.

Estava pensando esses dias: se a explosão da doença tivesse ocorrido dois anos atrás, seria impossível para a Adstream colocar uma campanha no ar de forma remota. Tínhamos muita restrição por conta da fibra ótica, da banda larga e as ferramentas eram muito engessadas e dependiam dos servidores do escritório. A mesma coisa aconteceria para as agências, que em um passado não tão distante, realizavam as entregas dos materiais em fitas ou discos rígidos por meio de portadores. Hoje, a qualquer hora do dia, todos os envolvidos no segmento conseguem administrar as entregas de materiais online de onde estiverem.

É óbvio que a evolução dos softwares de gestão ajuda – e muito – a enfrentarmos essa situação delicada no país e no mundo afora.  Mas, como eu disse no início do texto, a questão primordial trata a respeito da evolução da internet. Não conseguimos fazer nada sem ela e quem não se adaptar, infelizmente, poderá fechar suas portas.

Por Celso Vergeiro é CEO da Adstream, maior plataforma de armazenamento e distribuição de conteúdo publicitário do mundo.

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