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Uma recente pesquisa realizada pela Weach Group, adtech de performance e publicidade programática, em parceria com a Hibou, empresa de pesquisa e insights, revelou que 9 em cada 10 brasileiros já se depararam com fake news ao ler notícias. O levantamento, que contou com a participação de mais de 2,4 mil brasileiros e foi realizado em março de 2024, investigou as estratégias utilizadas pela população para identificar notícias falsas e os elementos que aumentam a confiabilidade das informações.

Os brasileiros consideram informações provenientes de sites especializados como mais verídicas, com 42% dos entrevistados expressando essa preferência. A presença de especialistas também é um importante indicador de confiabilidade para os brasileiros. Além disso, 47% dos entrevistados verificam a notícia em outras fontes antes de compartilhá-la, demonstrando um hábito de checagem.

A clareza nas fontes de origem das informações é essencial para os leitores, com 59% desejando essa transparência. Adicionalmente, 51% dos entrevistados gostariam de ter acesso a um validador consultável para confirmar a veracidade das notícias. Erros gramaticais são outro indicativo de suspeita, com 33% dos brasileiros procurando esses erros para avaliar a credibilidade da matéria. A checagem cruzada também é uma prática comum, com 54% buscando a mesma notícia em outros sites para confirmar sua veracidade.

Infelizmente, apesar desses hábitos, o Brasil figura em último lugar na capacidade de avaliação de fake news, conforme um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 40 mil pessoas em 21 países. Isso revela a necessidade de maior educação midiática para melhorar a capacidade de distinção entre notícias falsas e conteúdos idôneos.

“As fake news podem ser parcialmente controladas pela imprensa, que possui processos de checagem, investigação e entrevistas com especialistas, e a nossa pesquisa mostra que os veículos de notícias podem se valer de mais cuidados para garantir a confiança dos leitores, que estão cada vez mais atentos. Mesmo que, segundo a OCDE, ainda estejamos bem atrás globalmente”, afirma Daniel Kaminitz, CEO da Weach Group.

 

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