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O Instituto Onda Azul, em parceria com a empresa de tecnologia Vivo, lançou uma campanha de conscientização sobre os impactos da poluição plástica nos oceanos. A iniciativa, intitulada A Odisseia…
Adnews
02.06.2025
O Instituto Onda Azul, em parceria com a empresa de tecnologia Vivo, lançou uma campanha de conscientização sobre os impactos da poluição plástica nos oceanos. A iniciativa, intitulada A Odisseia de Wilson, utiliza a imagem da icônica bola de vôlei do filme Náufrago como protagonista de uma narrativa que transforma dados oceanográficos em uma experiência multissensorial. O lançamento antecipa a Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, marcada para 2025, em Nice, na França.
A campanha simula a trajetória hipotética da bola atravessando oceanos, acompanhando correntes, marés e eventos climáticos, como forma de ilustrar os efeitos de longo prazo da presença de plásticos nos ecossistemas marinhos. Ao longo da jornada, a bola se transforma simbolicamente em microplásticos, refletindo processos como acidificação dos oceanos, colapso de plataformas de gelo e elevação do nível do mar.
A base científica da campanha está ancorada no Relatório sobre o Estado do Oceano 2024, da UNESCO. O documento aponta que 2023 foi o ano mais quente já registrado nos oceanos, com aumento médio de temperatura de 1,45ºC em relação aos níveis pré-industriais. O relatório também indica que o nível do mar subiu 9 cm nos últimos 30 anos, com a taxa de elevação dobrando nesse período, atribuída principalmente ao aquecimento das águas.
Desde a década de 1960, os níveis de oxigênio nos oceanos caíram 2%, resultando em mais de 500 zonas mortas costeiras. A acidez também aumentou 30% desde os tempos pré-industriais e pode crescer 170% até 2100, ameaçando ecossistemas como moluscos e corais. A biodiversidade marinha enfrenta uma “ameaça tripla” composta por aquecimento, acidificação e desoxigenação.
Segundo a UNESCO, entre 1,1 e 4,9 milhões de toneladas de plástico já estão nos oceanos, com destaque para apetrechos de pesca descartados e plásticos de uso único. O mapeamento do fundo do mar avançou, atingindo 25% de cobertura em 2024, ante 15% em 2019, mas ainda há lacunas relevantes no monitoramento e na coordenação global.
“Este projeto trata de tornar a ciência humana”, afirma André Luis Esteves, diretor executivo do Instituto Onda Azul. “Ao acompanhar a jornada de um simples objeto, ilustramos décadas de danos invisíveis causados pelo lixo plástico — e porque isso precisa urgentemente da atenção global. Com a Vivo, e, inspirados pela liderança científica da UNESCO, transformamos dados em uma história que as pessoas possam sentir.”
A Vivo forneceu a infraestrutura tecnológica para a criação da plataforma de narrativa imersiva. O desenvolvimento criativo ficou a cargo da agência Africa Creative, que assina também um curta-metragem, uma plataforma digital, instalações em cidades costeiras e ativações ao vivo durante transmissões esportivas.
“A ciência sozinha não mobiliza as pessoas — as histórias sim. Ao transformar dados complexos em uma poderosa jornada visual, ajudamos a tornar o invisível visível. A comunicação desempenha um papel estratégico na mobilização da ação coletiva pelos nossos oceanos, em preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos”, afirma Raphael Vandystadt, VP de Sustentabilidade da Africa Creative.
Para saber mais sobre A Odisseia de 450 Anos, visite: 450yearsatsea.com.
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