Casa Branca lança conta no TikTok, mas ele não ia ser banido dos estados unidos?
Adnews
29.08.2025
Por Lilian Albuquerque
A Casa Branca estreou nesse mês o seu perfil na rede social TikTok, mas porque essa notícia seria relevante? Afinal governos pelo mundo todo tem criado contas em redes sociais.
Porém essa notícia vem recheada de curiosidades. A primeira delas: o TikTok continua ameaçado de banimento nos Estados Unidos. Isso porque, em 2024, o Congresso aprovou uma lei obrigando a ByteDance, empresa chinesa que controla o aplicativo, a entregar o comando da operação americana para outra companhia. O interessante é que o próprio presidente Donald Trump já havia adiado por duas vezes essa lei e após novamente ter esgotado o prazo ele prorrogou uma terceira vez, dando mais 90 dias para a empresa. Essa última prorrogação termina agora em setembro.
Uma outra curiosidade desse caso é que o novo perfil foi inaugurado com um vídeo onde podemos ver Trump com Dana White, fundador do UFC e aliado do republicano, que além disso faz parte do conselho da Meta, dona do Instagram, principal rival do app chinês.
A legenda desse primeiro post na rede social diz: "América, estamos DE VOLTA! E aí, TikTok?"
Impressionante como esse mundo das voltas, pois durante seu primeiro mandato como presidente, Donald Trump liderou esforços para banir o TikTok. Segundo ele, a popular rede social representava uma ameaça à segurança nacional dos EUA.
Mas o que fez Trump mudar de opinião? Muitos analistas acreditam que nas eleições que o levaram novamente ao poder, sua conta no Tiktok o fez ficar mais próximo da geração Z.
Além disso, Trump nunca escondeu a desconfiança em relação ao Facebook, concorrente direto da plataforma chinesa, que ele considera ter sido um dos responsáveis pela sua derrota em 2020 para Joe Biden.
As redes sociais viraram palco de eleição no mundo todo. E com a inteligência artificial, logo não saberemos se é promessa de campanha... ou só mais um filtro do TikTok. Por enquanto, fica a lição: o TikTok pode até estar ameaçado, mas parece que nem a Casa Branca conseguiu resistir as dancinhas.
A inteligência artificial inaugura uma era em que o trabalho deixa de ser obrigação e se torna escolha, redefinindo propósito, aprendizado e valor humano.
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