Como criar encantamento na jornada do paciente
Você conhece o conceito de "antifrágil"? O termo “antifrágil” foi cunhado pelo autor Nassim Taleb em seu livro homônimo para “descrever sistemas, organismos e indivíduos que não apenas sobrevivem ao caos, mas também o usam como um fator de crescimento e melhoria”. Antifrágil não é ser inabalável, é ser moldável. Não é erguer um muro contra a crise. É aprender a usá-la como material de construção para o próximo projeto.
Adnews
21.07.2025
Por Mario Marchetti
Vamos falar sério. Em tempos de redes sociais 24/7, qualquer marca, a sua, a minha, a do cliente, está a um clique de uma crise. Desde um vazamento, uma fake news, um print fora de contexto, um ataque coordenado. Hoje, a questão não é mais se vai acontecer. É quando. E, principalmente: como você vai reagir? Sobreviver não basta. Eu sei, ninguém gosta de pensar em crise. É desconfortável. Mas o marketing que se propõe a ser estratégico não pode evitar o assunto, porque marcas não precisam só sobreviver a uma crise, elas precisam sair mais fortes dela. E isso não acontece por acaso. Comunicação antifrágil: o que é isso, afinal?
Você conhece o conceito de "antifrágil"? O termo “antifrágil” foi cunhado pelo autor Nassim Taleb em seu livro homônimo para “descrever sistemas, organismos e indivíduos que não apenas sobrevivem ao caos, mas também o usam como um fator de crescimento e melhoria”. Antifrágil não é ser inabalável, é ser moldável. Não é erguer um muro contra a crise. É aprender a usá-la como material de construção para o próximo projeto.
Antifrágil não resiste à mudança, dança com ela. É o marketing que entende que não existe plano perfeito, só preparação para reagir melhor, mais rápido e com mais empatia.
Ser antifrágil é aceitar o erro como parte do design. É projetar a comunicação sabendo que falhas vão acontecer e que a resposta a elas pode fortalecer a relação com o público ou cliente.
Na comunicação, isso significa ter a capacidade de absorver o impacto, responder em tempo real e transformar o caos em oportunidade para a sua marca, para a sua estratégia de Marketing.
Eu acho que a crise não pede licença. Pense comigo o seguinte:
Vazou um dado sensível, uma notícia falsa se espalha, um influenciador denuncia um erro ou seu CEO se posiciona mal. Imagine isso! Apenas em alguns minutos o público está comentando, cobrando, questionando, cancelando. E então eu pergunto a você... E a sua marca responde como? Em qual canal? Em que tom?
É aqui que muita gente erra. Warren Buffet, investidor e empresário americano, diz: “Leva 20 anos para construir uma reputação e cinco minutos para arruiná-la”. Na hora da crise, correm pra postar um pedido de desculpas genérico, frio, protocolar. Mas quem construiu canais diretos com o consumidor tem uma vantagem imensa.
WhatsApp, SMS, RCS, email — todos eles permitem falar de verdade, de forma personalizada, ágil e humana. Por exemplo, fluxos automatizados podem escalar o atendimento sem perder empatia, bots bem treinados podem responder dúvidas frequentes enquanto o time foca no que é crítica e segmentação inteligente garante que quem mais precisa ouvir sua mensagem a receba primeiro. Isso não é só tecnologia. É estratégia.
É por isso que acredito que planejamento não é opcional. Marcas antifrágeis não improvisam quando tudo está pegando fogo. Elas planejam antes, mapeiam cenários, criam protocolos claros, definem tom de voz para situações sensíveis e testam respostas. Marcas antifrágeis transformam a incerteza em vantagem competitiva!
Então, Frequência Beta é sobre isso. É sobre não se enganar achando que controle total existe, é sobre ter humildade para se preparar pro pior e inteligência para sair o melhor que seja possível. Porque marcas não são julgadas só pelos erros que cometem. São julgadas por como reagem a eles.
Então antes de finalizar, eu te pergunto: Sua marca está pronta para falar de igual para igual com quem está bravo, magoado ou desconfiado? Está pronta para explicar com clareza? Está pronta para ouvir? Em crise, a confiança não se compra, se constrói em tempo real e é aí que mora o desafio e a oportunidade. Seguimos em beta.
Algumas marcas não têm clientes. Têm seguidores.
O fim dos logos imutáveis chegou. E isso pode ser uma das melhores coisas que aconteceu ao design em décadas.
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