PUMA relança modelo H-Street com nova abordagem urbana
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Um levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), mostra que dois em cada dez brasileiros foram vítimas de alguma fraude…
Adnews
15.05.2020
Um levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), mostra que dois em cada dez brasileiros foram vítimas de alguma fraude financeira entre novembro de 2018 e novembro de 2019, e uma parte considerável dessas pessoas (27%) sofreu clonagem no cartão de crédito. Quase um terço (30%) desses golpes foram aplicados em compras ou transações feitas pela internet.
Em 2018, o Brasil já era o segundo país com maior registro de fraudes em cartões no mundo, perdendo apenas para o México. Esse problema fica ainda maior quando levamos em conta o aumento das compras online realizadas por antigos e novos usuários durante o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19.
Muitos consumidores que não tinham o costume de fazer compras na internet passaram a comprar online. A falta de experiência desses usuários com o mundo digital é prato cheio para criminosos que exploram vulnerabilidades, como, por exemplo, a facilidade na aplicação de golpes por meio de engenharia social, ou seja, a manipulação das pessoas para roubar dados e infectar seus computadores e dispositivos. Com todos esses riscos, em uma transação pela internet, a chance de fraude chega a ser dez vezes maior do que em uma compra presencial.
A gestão de riscos em transações eletrônicas é essencial para qualquer comércio, pequeno ou grande, desde os que já nasceram digitais até aqueles que estão se vendo obrigados a mudarem sua estratégia para o mundo online e sobreviverem à pandemia. Ninguém está imune às tentativas de golpe, mas a tecnologia proporciona grandes avanços nesse combate.
Para entender como funciona esse processo, em geral, vale destacar dois tipos de criminosos: aqueles que utilizam conhecimentos de programação para invadir sistemas e roubar dados, e aqueles que compram esses dados na deep web ou em redes sociais, que utilizam esses cartões comprometidos para fazer compras na internet. E é aqui, no momento da compra, que entra a gestão de risco.
Com o avanço do poder computacional, combinado com métodos estatísticos, a gestão de risco cria espaço para que a inteligência artificial seja capaz de prever o comportamento de fraudadores. Existem ferramentas que são capazes de analisar mais de 100 características de uma transação em segundos, desde a relação entre valor, horário, produto e tipo de loja, até a velocidade na digitação dos dados do cartão e informações do comprador. Essa análise é realizada durante o fluxo da transação que envolve o emissor do cartão, bandeira e adquirente.
Diante desse cenário, os seguintes pontos devem ser considerados na estratégia de gestão de riscos:
Informação: o elemento chave para uma gestão de risco é conhecimento; portanto, quanto mais informações disponíveis sobre a transação, mais se pode transformá-las em conhecimento e, assim, aumentar o poder de discriminar uma transação legítima de uma transação fraudulenta. Desse modo, é preciso buscar informações adicionais de bureaus e outras fontes externas para enriquecer a análise de risco;
Histórico: informações históricas aceleram a análise de clientes já conhecidos, pois já se tem uma validação anterior de dados cadastrais, tais como endereço de entrega e e-mail;
Device fingerprint: captura informações do device e pode ser utilizado em regras e modelos de scoring. É como se fosse um DNA do dispositivo. Um fraudador pode, por exemplo, utilizar várias contas e cartões diferentes para realizar compras, mas provavelmente utilizará o mesmo dispositivo para isso, o que é identificado na análise da transação;
Machine Learning: utilizar de métodos e modelos estatísticos, como modelo de regressão logísticas e redes neurais, para analisar as informações obtidas anteriormente e classificar as transações como suspeitas ou legítimas. São imprescindíveis ajustes frequentes nos modelos, principalmente no peculiar cenário que estamos vivendo;
Dashboard/relatórios: forma de acompanhar em tempo real a aderência das estratégias de risco e performance de modelos e regras.
Contudo, todo esse aparato tecnológico e estatístico só terá sua eficácia garantida se o olhar humano estiver presente. Portanto, dado o cenário imposto pelo novo coronavírus, o cuidado e acompanhamento da saúde física e mental das pessoas deve ser priorizado.
Vivemos um momento de muitas incertezas, no qual grande parte da população e das empresas passa por dificuldades financeiras. O combate às fraudes precisa ser uma das prioridades para quem vende na internet, seja para garantir a própria saúde do negócio, seja para proteger os consumidores dos ataques cada vez mais frequentes. É uma busca do equilíbrio em prevenção a fraudes e experiência de compra do cliente.
Por Fidel Beraldi, Diretor de Risco da Wirecard
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