PUMA relança modelo H-Street com nova abordagem urbana
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Durante o Cannes Lions 2025, David Droga, fundador da Droga5 e atual CEO da Accenture Song, anunciou sua transição para o cargo de vice-chair da empresa e fez duras críticas…
Adnews
23.06.2025
Durante o Cannes Lions 2025, David Droga, fundador da Droga5 e atual CEO da Accenture Song, anunciou sua transição para o cargo de vice-chair da empresa e fez duras críticas ao modelo tradicional das holdings publicitárias. A sucessão será assumida por Ndidi Oteh, que assume o comando global da operação a partir de setembro.
Em uma conversa realizada no iate da Accenture em Cannes com o site The Drum, Droga afirmou que o setor está “colapsando” e atribuiu parte da crise à fragmentação das grandes holdings. “O problema com a maioria das holdings é que tratam a criatividade como item decorativo. É algo guardado numa caixa, usado só na hora do pitch. Por isso estão desmoronando – continuam obcecadas com silos”, afirmou.
O executivo criticou ainda a lógica de entregar criatividade gratuitamente em um cenário onde o modelo de mídia já não se sustenta. “Isso não é estratégia. É uma confissão.”
Segundo Droga, a obsessão pelo planejamento de mídia comprometeu o valor da criatividade. “Esse modelo que colocou a compra de mídia no centro é um dos fatores que estão afundando a publicidade. Ele vai quebrar. E, se não formos parte da construção de um novo modelo, as plataformas vão fazer isso sem nós.”
A aposta da Accenture Song, segundo ele, está na construção de um modelo “contemporâneo”, baseado em tecnologia, transparência e senso estético. “Não estamos no jogo da mídia tradicional. Isso vai desaparecer de qualquer forma”, disse. “A diferença será a camada de criatividade – o que ela é capaz de fazer.”
Droga não poupou críticas à produção atual da ind ústria criativa. “A maioria da publicidade, do marketing, do jornalismo, da música e da arquitetura é banal. E pior: é feita com base em concessões e pesquisas – o que é mais assustador do que a própria IA.”
Ndidi Oteh, que assume como CEO global da Accenture Song, declarou estar comprometida com uma integração profunda entre criatividade e tecnologia. “Estamos mudando muito rápido. Pedimos que marcas, clientes e consumidores embarquem numa jornada que nem conseguimos definir por completo”, afirmou.
Para ela, a criatividade seguirá como diferencial. “Todo mundo terá as mesmas ferramentas. O que fará a diferença será o gosto.”
Entre as prioridades da nova gestão está transformar a forma como a Accenture Song se posiciona no mercado. “Vamos aparecer de um jeito que ninguém espera. Faremos coisas que ninguém achava possíveis.”
Sobre mídia, Oteh foi enfática: “Não estamos no negócio da velha mídia.”
Questionado sobre seu legado, Droga ressaltou a importância de ter reunido um time capaz de “salvar a criatividade”. “A equipe que montamos… não há empresa que represente o que representamos, com esse nível de liderança. Vingadores.”
Ele defendeu ainda uma visão ampliada de criatividade, que vá além de anúncios tradicionais. “Criatividade é líquida. É uma interface bem desenhada, um evento genial, um serviço intuitivo.”
Com a saída de Droga do comando da Accenture Song e a indefinição sobre a liderança na WPP, o mercado acompanha de perto os próximos passos do executivo – que deixou claro estar disposto a desconstruir o modelo vigente da indústria.
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