Cibersegurança Criativa: proteger a reputação na era dos deepfakes
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Medida pretende aumentar a privacidade online, mas pode prejudicar indústria publicitária.
Adnews
08.01.2024
O Google está dando passos significativos na proteção da privacidade online, anunciando testes para desativar cookies de terceiros no navegador Chrome. Esses pequenos arquivos, que coletam dados analíticos, personalizam anúncios online e monitoram a navegação, estão com os dias contados para cerca de 30 milhões de usuários globais, representando 1% do total.
Navegador mais popular do mundo, o Chrome busca proporcionar uma experiência mais segura para seus usuários. A empresa descreve as mudanças como um teste, mas com planos de implementar a eliminação completa dos cookies ainda este ano.
“Estamos adotando uma abordagem responsável para a eliminação gradual de cookies de terceiros no Chrome. Se um site não funcionar sem esses cookies e o usuário estiver tendo problemas, ofereceremos a opção de reativá-los temporariamente para esse site”, explica Anthony Chavez, vice-presidente do Google.
Apesar dos esforços para tornar a internet mais privada, alguns anunciantes expressaram preocupações. Muitos sites dependem fortemente dos cookies para impulsionar a publicidade direcionada, uma prática vital para seus modelos de negócio. Em contrapartida, rivais como o Safari, da Apple, e o Mozilla Firefox, que respondem por muito menos tráfego de internet, já incluem opções para bloquear cookies de terceiros.
O Chrome Privacy Sandbox, solução apresentada pelo Google, tem sido alvo de críticas. Phil Duffield, vice-presidente do Reino Unido da The Trade Desk, plataforma de compra de anúncios online, argumentou que “a solução do Google provavelmente não beneficia ninguém além do próprio Google” e enfatizou a importância da indústria publicitária colaborar na construção de alternativas mais eficazes para proteger a privacidade dos consumidores online.
As implicações dessas mudanças podem atrair a atenção da Autoridade da Concorrência e dos Mercados do Reino Unido, que pode intervir se concluir que os planos do Google prejudicarão outras empresas no setor. A medida destaca a constante batalha entre a privacidade do usuário e a necessidade da indústria publicitária de gerar receitas.
* Com informações da BBC | Foto de capa: iStock
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