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Geoffrey Hinton, cientista considerado um dos pais da inteligência artificial, apontou a profissão de encanador como uma das poucas que devem resistir à automação. Em entrevista ao podcast The Diary…
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24.06.2025
Geoffrey Hinton, cientista considerado um dos pais da inteligência artificial, apontou a profissão de encanador como uma das poucas que devem resistir à automação. Em entrevista ao podcast The Diary of a CEO, Hinton reforçou suas preocupações com os rumos da IA e afirmou que trabalhos manuais e baseados em habilidades físicas tendem a ser menos impactados pelas tecnologias emergentes.
“Diria que vai demorar muito para [a IA] ser tão boa em manipulação física quanto nós — então, uma boa aposta seria ser encanador”, disse o pesquisador.
Aos 77 anos, Hinton expressou arrependimento por seu papel no desenvolvimento da tecnologia que, segundo ele, poderá um dia representar uma ameaça existencial à humanidade. “Intelectualmente, você vê a ameaça, mas é muito difícil lidar com isso emocionalmente. Não aceitei ainda o que o desenvolvimento da superinteligência pode fazer com o futuro dos meus filhos”, declarou.
Hinton deixou o Google em 2023 para poder falar abertamente sobre os riscos da inteligência artificial. Para ele, profissões que exigem improvisação e execução física — como a de encanador — estão mais protegidas da automação do que funções de escritório baseadas em reconhecimento de padrões, como assistentes jurídicos e paralegais.
Segundo o cientista, tarefas consideradas “trabalho intelectualmente mundano” — como as desempenhadas em call centers, atividades administrativas e funções repetitivas de apoio técnico ou jurídico — serão as primeiras a serem substituídas por sistemas de inteligência artificial. Ele ressalta que a IA atua como um multiplicador de produtividade, permitindo que uma pessoa com um assistente de IA execute o trabalho que antes exigia dez profissionais.
Ele também alertou para a possibilidade de a tecnologia operar de forma autônoma em setores críticos, como usinas de energia, e tomar decisões sem supervisão humana. “Se a IA decidisse assumir o controle, precisaria das pessoas por um tempo para operar as usinas, até que projetasse máquinas analógicas melhores… Existem muitas formas de se livrar das pessoas, todas muito desagradáveis”, afirmou.
Yoshua Bengio, outro pioneiro da IA e ganhador do Prêmio Turing, compartilha das mesmas preocupações. Em uma palestra recente no TED, criticou a ausência de regulação no setor e afirmou que o avanço rumo à inteligência geral artificial está sendo feito “às cegas”.
Bengio trabalha agora no desenvolvimento da “Scientist AI”, uma inteligência artificial orientada por princípios éticos, projetada para atuar como contraponto aos sistemas mais poderosos. Enquanto isso, Hinton recomenda: para quem quer segurança no futuro, vale mais um curso de encanador do que um escritório com computador.
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