Rappi se une aos outros apps de entregas para apoiar entregador

Tem momentos que nos chocamos com a sociedade, como algo assim pode acontecer ainda em pleno século XXI? Por mais bárbaro que seja, precisamos falar do assunto, até porque deixar…

Adnews

07.08.2020

Rappi se une aos outros apps de entregas para apoiar entregador

Tem momentos que nos chocamos com a sociedade, como algo assim pode acontecer ainda em pleno século XXI? Por mais bárbaro que seja, precisamos falar do assunto, até porque deixar algo assim acontecer e deixar de se pronunciar causa um sentimento de revolta interna. Nesta sexta-feira, 7, o vídeo da confusão que envolve Matheus e um homem branco, morador de um bairro nobre, acabou chamando a atenção e dispersando revolta em todo mundo. 

Tudo teria começado após o entregador ter solicitado que o morador fosse buscar seu pedido na porta do condomínio, o usuário teria perdido a cabeça e exigido que Matheus entrasse no condomínio e entregasse sua comida na porta de sua casa. Não bastou muito tempo para que Matheus passasse a ser humilhado pelo usuário e diminuído por seu trabalho de motoboy e por sua pele negra. 

Matheus se pronunciou e disse que seu trabalho era essencial para este momento que o mundo vive, e garante que faz mais de 25 entregas por dia e, consequentemente, seriam mais de 25 pessoas longe das ruas, ajudando assim, o isolamento social. Antes da gravação, o agressor cuspiu e jogou a ‘nota de entrega’ do restaurante, ressalta o próprio entregador, em entrevista para Luciano Huck.  

O vídeo viralizou e indignou todo mundo, assim, em pouco tempo o assunto já estava entre os mais comentados do país, no Twitter.  

 

 

Durante o vídeo, é possível ver o quanto o homem tenta humilhar o entregador. ‘Você sabe o que vai acontecer com o seu futuro? Desempregado. Esse negócio de motoboy… Você trabalha de motoboy. Você tinha que ser assim lá na favela, seu moleque’, disparou o agressor. 

‘Você tem inveja disso aqui, fio’, grita o homem e mostra as casas de alto padrão ao redor. ‘Você não tem nem aonde morar’, e chama o entregador de ‘moleque’, pela segunda vez. No vídeo, ainda vemos um terceiro rapaz que tenta apaziguar as coisas, mas o morador segue ofendendo o entregador, que jpa alegava ter acionado uma viatura da polícia. ‘Eu pedi pra ele sair fora e ele não quer sair fora!’.

A Rappi, após a repercussão, mencionou as outras startups de entrega, como o iFood e o Uber Eats, que também se posicionaram e pretendem se unir para identificar o homem suspeito de racismo e tomar as providências.

 

 

“A Rappi repudia todo ato de discriminação e vai buscar contato com o Matheus para prestar apoio e orientação jurídica. Estamos em busca das informações do usuário que, de acordo com a nossa conduta, deverá ser banido da plataforma”, disse a Rappi, em nota.

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