Brooksfield Donna cresce 64% no e-commerce com estratégia omnicanal
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Tem momentos que nos chocamos com a sociedade, como algo assim pode acontecer ainda em pleno século XXI? Por mais bárbaro que seja, precisamos falar do assunto, até porque deixar…
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07.08.2020
Tem momentos que nos chocamos com a sociedade, como algo assim pode acontecer ainda em pleno século XXI? Por mais bárbaro que seja, precisamos falar do assunto, até porque deixar algo assim acontecer e deixar de se pronunciar causa um sentimento de revolta interna. Nesta sexta-feira, 7, o vídeo da confusão que envolve Matheus e um homem branco, morador de um bairro nobre, acabou chamando a atenção e dispersando revolta em todo mundo.
Tudo teria começado após o entregador ter solicitado que o morador fosse buscar seu pedido na porta do condomínio, o usuário teria perdido a cabeça e exigido que Matheus entrasse no condomínio e entregasse sua comida na porta de sua casa. Não bastou muito tempo para que Matheus passasse a ser humilhado pelo usuário e diminuído por seu trabalho de motoboy e por sua pele negra.
Matheus se pronunciou e disse que seu trabalho era essencial para este momento que o mundo vive, e garante que faz mais de 25 entregas por dia e, consequentemente, seriam mais de 25 pessoas longe das ruas, ajudando assim, o isolamento social. Antes da gravação, o agressor cuspiu e jogou a ‘nota de entrega’ do restaurante, ressalta o próprio entregador, em entrevista para Luciano Huck.
O vídeo viralizou e indignou todo mundo, assim, em pouco tempo o assunto já estava entre os mais comentados do país, no Twitter.
Quero falar da consciência racial do Mateus, do letramento do Mateus, da dignidade do Mateus, da serenidade do Mateus.✊? https://t.co/BpFw7CZjiZ
— Flávia Oliveira (@flaviaol) August 7, 2020
O vídeo do homem branco, da elite, morador de condomínio fechado humilhando o motoboy entregador é um retrato de um país que piorou na pandemia. E diziam que na tragédia do Coronavírus seriamos seres humanos melhores ??♂️??♂️
— André Hernan (@andrehernan) August 7, 2020
Durante o vídeo, é possível ver o quanto o homem tenta humilhar o entregador. ‘Você sabe o que vai acontecer com o seu futuro? Desempregado. Esse negócio de motoboy… Você trabalha de motoboy. Você tinha que ser assim lá na favela, seu moleque’, disparou o agressor.
‘Você tem inveja disso aqui, fio’, grita o homem e mostra as casas de alto padrão ao redor. ‘Você não tem nem aonde morar’, e chama o entregador de ‘moleque’, pela segunda vez. No vídeo, ainda vemos um terceiro rapaz que tenta apaziguar as coisas, mas o morador segue ofendendo o entregador, que jpa alegava ter acionado uma viatura da polícia. ‘Eu pedi pra ele sair fora e ele não quer sair fora!’.
A Rappi, após a repercussão, mencionou as outras startups de entrega, como o iFood e o Uber Eats, que também se posicionaram e pretendem se unir para identificar o homem suspeito de racismo e tomar as providências.
Olá @iFood e @ubereatsbr acredito que devem ter acompanhado o caso do entregador Matheus, que sofreu um crime de racismo. Averiguamos e ele não está cadastrado em nossa plataforma. Conseguem nos ajudar a encontrá-lo para darmos apoio e tomar as providências quanto ao usuário?
— Rappi Brasil (@RappiBrasil) August 7, 2020
Racismo é crime. Nós, do iFood condenamos qualquer forma de preconceito ou discriminação e por isso nos solidarizamos com o entregador Matheus, vítima do crime racial praticado por um consumidor na cidade de Valinhos conforme vídeo que circula nas redes sociais.
— iFood (@iFood) August 7, 2020
“A Rappi repudia todo ato de discriminação e vai buscar contato com o Matheus para prestar apoio e orientação jurídica. Estamos em busca das informações do usuário que, de acordo com a nossa conduta, deverá ser banido da plataforma”, disse a Rappi, em nota.
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