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O serviço de streaming Prime Video, da Amazon, acaba de divulgar a primeira imagem do cantor Xamã no filme de ficção baseado no caso do Maníaco do Parque, que chocou a cidade de São Paulo (SP) no final da década de 90. Mas, calma! O rapper galã não será o protagonista da trama. O ator Silvero Pereira, famoso por interpretações de destaque no cinema e na televisão, está confirmado no papel do assassino.

Xamã dará vida ao personagem Nivaldo, um jovem dono de uma oficina de motos e chefe de Francisco de Assis Pereira, nome verdadeiro do Maníaco do Parque, condenado por atacar e assassinar 21 mulheres na capital paulista, e esconder os corpos de dez delas no Parque do Estado.

Com estreia marcada para 2024, mas ainda sem data definida, o filme vai mergulhar na história de Francisco, com seu passado e os detalhes de sua psicopatia revelados pela repórter iniciante Elena, interpretada pela ex-chiquitita Giovanna Grigio, que investiga o caso do assassino para alavancar a sua carreira  no Jornalismo. A direção é de Maurício Eça, responsável pelos filmes A Menina que Matou os Paise O Menino que Matou Meus Pais, dois grandes sucessos do streaming lançados em 2021 que abordam o caso também policial de Suzane Von Richthofen.

Junto ao filme, o Prime Video também anunciou a produção de um documentário focado no caso. A série Maníaco do Parque: A História Não Contadavai partir da perspectiva das vítimas e sobreviventes, com entrevistas inéditas, análise de equívocos na apuração e o papel da mídia no desenvolvimento da investigação. A direção é de Thaís Nunes e Eça, com produção de Marcelo Braga. A estreia também está prevista para o próximo ano.

A polêmica em torno dos filmes sobre casos criminais

Com o sucesso dos filmes sobre Suzane Von Richthofen e o desenvolvimento do filme e da série documental sobre o Maníaco do Parque, internautas questionam a necessidade de produções sobre casos criminais, levantando dúvidas sobre a possibilidade de gerar um efeito reverso, incentivando pessoas a cometerem crimes a fim de receberem atenção da mídia. Mas, o diretor tem outro ponto de vista.

“Esse crime segue ocupando espaço na mídia e repercutindo há quase 20 anos. Discutir o assunto e entender, de alguma forma, como a mente humana se comporta é importante, assim como debatermos esse fato é fundamental para que ele nunca seja repetido”, comentou Maurício Eça, quando questionado sobre os perigos de produzir filmes baseados em casos criminais reais.

* Com informações de Omelete e Splash UOL

 

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