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Os avanços tecnológicos prometem transformar a publicidade com experiências imersivas.

O lançamento do tão aguardado Apple Vision Pro, no início de fevereiro, demonstrou que a tendência dos óculos de realidade virtual e aumentada (AR/VR) pode se intensificar nos próximos anos. No entanto, apesar do histórico da empresa americana em transformar os segmentos de mercado em que atua, crescem cada vez mais os registros de devoluções e problemas enfrentados por usuários, conforme relatado nas redes sociais. O fato é que as empresas estão cada vez mais apostando nessa tecnologia, que pode trazer consigo um novo paradigma e uma nova dimensão, especialmente para profissionais de comunicação, marketing e publicidade.

Apesar das gigantes do setor, como Meta, Valve e agora a Apple, atuarem no segmento, o setor ainda enfrenta resistência em sua popularização. Segundo dados da International Data Corporation (IDC), as vendas desses produtos deveriam encerrar 2023 com uma queda de 8,3%, totalizando pouco mais de 8 milhões de unidades vendidas. Entretanto, a perspectiva para 2024 é de um crescimento de 46,4%, indicando uma virada positiva e novas oportunidades para o setor.

Para Thiago Abreu, fundador da Agência Amithiva, apesar dos desafios iniciais, os avanços tecnológicos proporcionados por essa nova tecnologia apontam para um futuro promissor para o setor publicitário.

“Estamos testemunhando avanços significativos nesse segmento, com cada vez mais empresas ingressando nele. Assim, acredito que, em um futuro próximo, compreender e aproveitar ao máximo a tecnologia AR/VR será essencial para alcançar o público-alvo em estratégias publicitárias”, afirmou Abreu.

O executivo destaca ainda outro aspecto importante e característico da nova tecnologia: a interatividade.

“Será uma forma dos usuários terem suas primeiras experiências com os produtos. Possivelmente veremos uma mudança significativa na forma como a publicidade é feita na internet neste estágio inicial, mas com a popularização, acredito que veremos cada vez mais empresas investindo em interatividade e na criação de experiências imersivas para se conectar com o usuário final”, explicou.

Mas os óculos de realidade virtual se tornarão uma realidade? Se depender das grandes empresas de tecnologia, sim.

“Uma das razões reside nos dados dos usuários. Com cada vez mais sensores, mais informações dos usuários poderão ser coletadas, o que tornará ainda mais precisa a criação de perfis de usuários. Assim, as divulgações no metaverso, no futuro, poderão ser ainda mais eficazes”, complementou Abreu.

 

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