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A Globo anunciou na última quinta-feira, 01, a venda da gravadora e desenvolvedora de talentos musicais, Som Livre, para a Sony Music Entertainment. Atualmente, a gravadora é uma das maiores do Brasil, e conta com artistas renomados, como Marília Mendonça, Wesley Safadão, Filipe Ret, entre outros. Lembrando que, a Som Livre ajudou a revelar e construir carreiras de artistas como Djavan, Rita Lee e Novos Baianos.

No total, o conglomerado estrangeiro irá desembolsar cerca de R$ 1,4 bilhão (cerca de US$ 255 milhões) para adquirir a empresa. O preço da compra foi informado pela Sony Music para a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), agência federal que atua na regulamentação e controle dos mercados financeiros. De acordo com Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo, a decisão de venda faz parte de uma “análise detalhada do valor estratégico dos seus ativos, com foco nos negócios que mais atendem à sua estratégia principal”.

No total, a Som Livre possui um elenco de cerca de 80 artistas, que além dos artistas já citados, inclui Jorge & Mateus, Lexa, Israel e Rodolffo, Dudu MC, Edi Rock e Grupo Menos é Mais. Além disso, a empresa também atua em edição musical, música ao vivo e distribuição digital. A Som Livre foi criada em 1969 para a elaboração de trilhas sonoras das produções da Globo e revelou nomes como Djavan, Rita Lee e Novos Baianos. Atualmente, é a terceira maior gravadora que atua no Brasil, atrás das multinacionais Sony e Universal, mas à frente da Warner Music.

Som

A Sony Music Entertainment é uma empresa dos EUA que pertence ao conglomerado japonês Sony. Segundo a empresa, a “Som Livre se tornará um centro criativo independente dentro da Sony Music que continuará a contratar, desenvolver e promover seu próprio elenco de talentos.” Sendo assim, Marcelo Soares continuará como CEO da Som Livre. Vale ressaltar, que a aquisição está sujeita a aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Venda da Som Livre é planejada desde Novembro

Anteriormente, em Novembro, a Globo já havia anunciado que tinha iniciado estudos para a venda da Som Livre. Na época, Jorge Nóbrega explicou que a Globo vem fazendo uma análise detalhada do valor estratégico de seus ativos. Sendo que, o foco está nos negócios que mais atendem à sua estratégia principal.

“A Som Livre é um negócio extremamente sólido e rentável. Há dez anos, fez uma grande e bem sucedida mudança em seu modelo de negócios, migrando seus investimentos para a gestão de talentos, e transformou sua marca numa grande potência do seu segmento, com atuação em várias plataformas”, disse Jorge Nóbrega no comunicado em novembro.

Contudo, o executivo ressaltou que a venda não significa que a música deixa de ser relevante no portfólio da empresa. Pois, ela está presente na cobertura de festivais como Rock in Rio e o Lollapalooza, canais por assinatura, como BIS e Multishow, e programas como os da família The Voice, TVZ, Música Boa ao Vivo e outros.

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