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A empresa de automóveis elétricos Tesla, pertencente ao bilionário recém-comprador do Twitter Elon Musk, deixa de integrar o índice S&P 500 ESG devido à uma estratégia de baixo carbono que não foi detalhada o suficiente.

“Alguns dos fatores que contribuíram para sua pontuação ESG de 2021 foram um declínio nas pontuações de nível de critérios relacionados à estratégia de baixo carbono e aos códigos de conduta empresarial da Tesla”, escreveu Margaret Dorn, chefe de índices ESG da S&P Dow Jones Indexes na América do Norte.

Outros fatores que afetaram a decisão foi a maneira em que a empresa lidou com as investigações sobre casos de acidentes e mortes envolvendo o modo de piloto automático da Tesla. Discriminação racial e condições trabalhistas precárias também foram acusações que a empresa sofreu nos últimos tempos.

Após o incidente, Elon Musk afirmou que o índice ESG é uma farsa: “A Exxon (petrolífera) está colocada entre as dez melhores do mundo em ESG pela S&P 500, enquanto a Tesla não faz parte da lista! ESG é uma farsa. Tem sido usado como arma por falsos guerreiros da justiça social”.

Apesar da repercussão dos acontecimentos, especilistas do The New York Times afirmam que a mudança não trará um impacto negativo nas ações para a Tesla. A empresa de Musk havia registrado um lucro líquido de US$ 3,32 bilhões no primeiro trimestre.

Apesar da Covid-19 ter paralisado por um tempo o funcionamento da fábrica da Tesla na China, a empresa atingiu um dos melhores resultados de sua história, em especial pelo aumento de interesse do público em carros elétricos.

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