A venda do SoftBank de um designer de chips premiado para a Nvidia foi cancelada. A princípio, a aquisição da empresa de design britânica ARM pela fabricante de chips dos EUA teria sido o maior negócio de semicondutores já registrado.
Entretanto, reguladores ao redor do mundo não hesitaram em demonstrar as preocupações com o acordo. Em comunicado, o SoftBank citou “desafios regulatórios significativos” que impediram a conclusão do negócio. Ele disse que, em vez disso, prepararia a ARM para uma oferta pública no ano fiscal que termina em março de 2023.
Deve-se ressaltar que o SoftBank recebeu $1,25 bilhão durante a assinatura. O pagamento não foi reembolsável e entrará como lucro nos ganhos no trimestre até março.
A transação foi anunciada em 2020, quatro anos depois do SoftBank comprar a ARM por $32 bilhões. Quatro dias depois desse anúncio, o tablóide estatal chinês Global Times levantou preocupações com a notícia.
“Se a ARM cair nas mãos dos EUA, as empresas de tecnologia chinesas certamente seriam colocadas em grande desvantagem no mercado”, comunicou o editorial.
Em dezembro, a Comissão Federal de Comércio dos EUA entrou com uma ação para bloquear o acordo, afirmando que sufocaria a concorrência e daria à empresa combinada muito controle sobre a tecnologia e os designs dos chips.
