Agentes que criam conexão
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Saiba como o marketing H2H pode trazer a sua empresa em uma posição privilegiada na mente do consumidor
Adnews
10.05.2022
Você já parou para pensar como é difícil conquistar a confiança de um cliente? É por isso que o marketing Human to Human (H2H), que é aquele que privilegia o fator humano em toda relação comercial, tem sido cada vez mais levado em consideração nas estratégias das empresas.
Nele, o principal foco do negócio é a pessoa, independentemente dos produtos ou serviços serem ou não voltados ao público final. São pessoas, com sentimentos e emoções, oferecendo algo para outras pessoas, que também têm seus sentimentos e emoções. Pensar assim faz muita diferença, e virar a chave da sua estratégia de marketing para esse conceito poderá abrir um leque de possibilidades de engajamento com os seus clientes.
Seguindo esta mentalidade de marketing H2H, há uma prática que tem ganhado cada vez mais força no mercado que é o atendimento conversacional (ou os serviços conversacionais). Trata-se do uso de canais de mensagens, como WhatsApp, Facebook e Instagram Direct Message, entre outros aplicativos dessa natureza, que permitem uma conversa fluida e natural com os consumidores. Esses canais têm por característica serem assíncronos e armazenarem o histórico da conversa, e por isso, estão se mostrando ideais para essa nova era de conversação entre empresas e clientes.
Um dos grandes diferenciais deles é a continuidade da conversa por tempo indeterminado, ao contrário de um chat ou telefone, onde o início e o fim do atendimento é marcado. Nos serviços conversacionais, o papo não acaba naquela única interação. Ele continua toda vez que o cliente ou a própria empresa responde, independentemente do horário, deixando registrado o histórico da conversa e oferecendo flexibilidade para ambos os lados, mantendo o diálogo aberto e fluido, exatamente como em uma conversa entre amigos e familiares.
Esse nível de interação cria experiências de altíssima qualidade para os clientes, além de extremamente personalizáveis, que é o que desejam 99% dos brasileiros, segundo o estudo CX Trends 2022. Isso porque as conversas podem ser aplicadas em todas as fases da jornada do consumidor, permitindo que se reúna informa ções a cada diálogo, com o objetivo de prestar um atendimento (ou conversa) cada vez mais assertivo e personalizado.
Ainda que não nos demos conta, para mim, isso marca uma nova era no atendimento e na experiência do cliente. Tecnologias que antes pareciam futurísticas e difíceis de implementar, como a Inteligência Artificial (IA) e automação, agora são acessíveis a todo o tamanho de empresa. A aplicação correta dessas soluções, aliado ao pensamento ou cultura do atendimento humanizado, pode mudar definitivamente o mercado. E o que falta para isso acontecer?
Bom, já sabemos que os consumidores estão mais exigentes e que estabelecer um bom e duradouro relacionamento com eles está cada vez mais complexo, exigindo refinamento em toda a trajetória de atendimento, além do marketing.
Eles já disseram também que não querem mais um atendimento impessoal ou robótico, e nem terem que se repetir a cada vez que entram em contato com a empresa. Eles desejam ser lembrados, tratados como únicos e serem atendidos de forma empática, pessoal e autêntica – mesmo que tenham um baixo poder de aquisição. Para isso, não se importam em compartilhar seus dados e nem em acessar diferentes canais da empresa para iniciar e concluir uma transação.
Mas menos de 40% das marcas se dizem hoje capazes de entregar essa experiência. Apesar do crescente interesse e esforço em implantar estratégias e ferramentas que permitam esse tipo de atendimento (34% dizem que já estão adicionando os recursos necessários para os serviços de conversação), a maioria ainda não conseguiu adotar os fundamentos indispensáveis para esse novo modelo.
Não é à toa que 90% dos líderes empresariais reconhecem que suas organizações terão que fazer muitas mudanças para oferecer suporte ao atendimento conversacional. Entre elas, se destacam: a criação de novos processos de trabalho, o treinamento dos agentes de atendimento para conhecerem novas maneiras de conversar com os clientes, e o investimento em novos recursos de automação.
Este último, merece uma atenção maior. Porque assim como o consumidor mudou e já aceita compartilhar suas informações para receber um serviço mais assertivo, ele também passou a acreditar na automação e na IA para facilitar seu relacionamento com uma empresa. Ele compreende que essas tecnologias reduzem o tempo de espera por uma resposta e que, muitas vezes, resolvem o problema por completo em poucos minutos.
E não apenas no sentido responsivo, mas também para sugerir proativamente produtos ou serviços com base no histórico de consumo do usuário, ou empoderar o agente de atendimento para que possa fazer essas sugestões ao cliente. Os bots podem ser grandes aliados no atendimento humanizado, agindo como uma tecnologia de triagem de problemas simples e complexos, que exigem diferentes níveis de atenção ao cliente. Isso melhora a produtividade dos atendentes e, na ponta, entrega o benefício da agilidade e eficácia na resposta.
Todos esses pontos que mencionei, e que antes pareciam distantes da realidade, são aplicáveis em empresas de todos os tipos. Apesar de parecer contraditório, por envolver automação e robôs, fazem parte de uma estratégia que valoriza a humanização dos negócios e do marketing H2H. A sociedade caminha em direção ao uso imperceptível da tecnologia em nosso dia a dia, para que ela nos sirva e facilite a nossa rotina.
Estamos indo a passos largos para esse futuro e as empresas que puderem observar esses cenários e acompanhar, ainda que de forma singela, essas mudanças, poderão servir melhor aos seus clientes e permanecerem mais competitivas no mercado.
Por Fernando Migrone, vice-presidente de Marketing da Zendesk na América Latina.
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