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Ocupar lugares e levar a visibilidade da história da comunidade LGBTQIAPN+ a todos os territórios sempre foi a missão do Castro, que começou como uma festa, se tornou um festival de música e nesta edição expande ainda mais suas fronteiras e se apresenta como um festival de arte, cultura e entretenimento. Dando início a Arena do Orgulho LGBTQIAPN+, o Castro Festival, em parceria com Amstel, se uniram para um momento histórico: hastear a bandeira LGBT+ no Museu de Arte mais importante do hemisfério Sul, o Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Para oficializar essa iniciativa, representantes do Castro Festival, da Amstel e de diversas organizações LGBTQIAPN+ estarão presentes na ação, que ficará disponível durante o domingo da Parada, dia 02 de junho. O projeto teve a concepção pela agência Macunaíma.

 

“É um momento de grande importância para todos nós. Hastear a bandeira do Orgulho LGBTQIAPN+ no MASP simboliza não apenas o reconhecimento, mas também o compromisso com a luta por igualdade e respeito. Esperamos que essa iniciativa inspire outras instituições”, declara o empresário e idealizador do Castro Festival, João Felipe Villanova.

 

Cecília Preto Alexandre, diretora de Marketing das marcas mainstream e economy do Grupo Heineken, reforçou o compromisso da marca com a causa LGBTQIAPN+.

 

“Acreditamos que a diversidade é um valor fundamental e que todos devem ter o direito de expressar sua identidade livremente e sem medo de discriminação. Como patrocinadores master da Parada SP com a marca Amstel, teremos diversas iniciativas para a comunidade e estamos muito orgulhosos de apoiar o Castro Festival e de fazer parte deste momento histórico para todos no MASP”, destaca Alexandre.

 

O Castro Festival se compromete com o propósito de levar orgulho o ano todo e, por isso, promovendo o respeito às diversas identidades de gênero e orientações sexuais, terá uma programação exclusiva que reúne cultura, arte, conteúdo, conhecimento, diversão e transformação, apoiado pela Lei Rouanet. A agenda cultural começa em agosto com uma série de oficinas profissionalizantes, painéis, mostra de filmes e artes cênicas e se estende até dezembro.

 

“Mais do que um festival de música, somos um espaço de cultura, escuta ativa e trocas potentes entre todos os nossos. Neste ano, propomos um novo formato de entretenimento, mas seguimos a nossa premissa de potencializar a diversidade e inclusão em um projeto sobre cultura LGBT, representatividade, transformação e debate”, enfatiza a empresária e fundadora do Castro, Lily Scott.

 

A bandeira é feita de lona ortofônica e tem dimensão de 70 x 14m. O projeto foi aprovado por todos os órgãos de patrimônio histórico, já que o MASP é tombado nas três esferas: municipal, estadual e federal; A bandeira será hasteada na fachada do museu de baixo para cima com o apoio de 16 pessoas subindo simultaneamente.

MASP oferece entrada gratuita no sábado pré-parada LGBTQIA+

MASP com apoio da Unileveroferece entrada gratuita para todos os públicos no próximo sábado (1), em celebração ao início do Mês do Orgulho. Neste ano, o museu dedica toda a sua programação às ‘Histórias da diversidade LGBTQIA+’, com uma série de exposições que refletem sobre questões relacionadas à comunidade.

Confira algumas das exposições em cartaz no MASP:

Francis Bacon: A beleza da carne
Apresenta, pela primeira vez no Brasil, 23 obras do artista, que é considerado um dos pintores mais importantes do século 20 e também um revolucionário por dar visibilidade à homossexualide em uma época em que era criminalizada na Inglaterra. Em suas pinturas de grandes dimensões, ele retratou cenas de encontros com seus amantes, muito antes dos movimentos ativistas dos anos 80.

Gran Fury: Arte não é o bastante
Traz trabalhos sobre questões relacionadas à negligência do governo norte-americano à crise da aids nos anos 1980 e 1990. É a primeira vez que trabalhos do coletivo Gran Fury, considerado uma referência em ativismo artístico, são expostos na América Latina.

Mário de Andrade: Duas vidas
A primeira exposição sobre o intelectual, considerado um ícone do modernismo brasileiro, a partir da perspectiva de uma sensibilidade queer. A mostra reúne um conjunto de 88 trabalhos, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias, de sua coleção pessoal.

Sala de vídeo: Tourmaline
Exibe três vídeos da artista norte-americana sobre personalidades das comunidades negra e LGBTQIA+ dos Estados Unidos, resgatando e ressignificando suas narrativas. Um dos vídeos aborda a história de Marsha P. Johnson, uma das ativistas mais importantes da revolta de Stonewall.

 

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