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Uma carta de apresentação é uma ferramenta que dá acesso a informações confiáveis sobre a pessoa que se candidata a um emprego ou estágio, uma vaga em um curso disputado no Brasil ou no exterior e até pode funcionar na conquista de novos clientes para prestação de serviços. No caso de uma carta de recomendação profissional, esse valioso documento pode ser solicitado durante o processo de recrutamento ou enviado junto com o currículo, como um anexo, para confirmar o quanto as suas qualificações se encaixam nos requisitos desejáveis para um cargo.

Transforme a carta de recomendação em um trunfo para sua candidatura

A principal estratégia para ter sucesso ao enviar uma carta de recomendação, é garantir que esse documento se apoie nos seguintes pilares:

● Credibilidade

● Adequação

● Personalização

Muita gente deixa de levar esses aspectos em consideração e recorre a um modelo de carta de recomendação pronta que, por ter um padrão genérico, pode atrapalhar mais do que ajudar. Por isso, o foco deste artigo é esclarecer o que faz uma carta de apresentação funcionar na conquista por um emprego — assim você vai ter mais segurança quanto ao que vale a pena sugerir para quem vai redigir a sua.

1. Credibilidade: para quem pedir uma carta de recomendação

Quem pode fazer uma carta de recomendação? Em teoria, qualquer pessoa. Só que o mais comum é pedir a alguém que tenha exercido uma posição superior à sua em seu emprego anterior e com quem você tenha estabelecido um bom relacionamento profissional. Isso pode ser um pouco mais desafiador para quem está em busca do primeiro emprego, mas também é possível pedir esse aval de alguém que tenha coordenado um projeto de trabalho voluntário do qual você participou ou tenha um posição de destaque no corpo de docentes de uma instituição de ensino que você frequentou.

O importante é que esse documento transmita credibilidade com a indicação a partir de um ponto de vista externo ao processo seletivo profissional, que pode fornecer informações valiosas sobre as suas qualificações e atitudes em um ambiente de trabalho. Além disso, quem assina a sua carta deve ter condições de defender a sua contratação no caso de um contato do RH da empresa para a qual você está se candidatando.

2. Adequação: a diferença entre carta de recomendação e carta de referência

Quando se pensa naquilo que define uma recomendação e uma referência, é fácil perceber a diferença entre esses conceitos. Ainda assim, há quem acabe entregando um documento de referência emitido pelo empregador em vez da carta de recomendação solicitada no processo de recrutamento — algo inadequado e até prejudicial à candidatura.

Para evitar confusões a respeito da finalidade de cada uma destas cartas, lembre-se das seguintes diferenças:

Carta de recomendação

● Uma carta de recomendação é uma forma de respaldar a sua candidatura através das palavras de outra pessoa sobre você, mencionando dados relevantes sobre as experiências compartilhadas em projetos profissionais.

● A ideia é destacar o seu potencial de exercer um trabalho, sob um ponto de vista “de igual para igual” em relação à parte contratante (já que no CV é você quem fala de seus pontos fortes e diferenciais).

● Ela pode se enviada em anexo junto com o currículo, mesmo que não haja solicitação.

Carta de referência

● Uma carta de referência é uma declaração padrão emitida pela empresa onde você trabalhou para comprovar a função exercida, o período sob contratação, o regime de carga horária, conformidade com normas sobre estágio etc.

● Ela pode ser escrita por alguém do RH ou outro representante oficial da empresa, mesmo que essa pessoa não tenha trabalhado em contato direto com você.

● Não se deve apresentar uma carta de referência quando isso não for solicitado.

3. Personalização: a chave para fazer uma carta de recomendação funcionar

Assim como a personalização do currículo para cada vaga de emprego faz uma grande diferença no posicionamento de sua candidatura, essa é uma ótima estratégia para fazer uma carta de recomendação funcionar a seu favor e turbinar as suas chances de contratação.

Mas como conseguir isso quando não é você quem redige e assina o documento? A dica é tomar as rédeas sobre esse conteúdo de uma forma amigável e inteligente:

● Antes de mais nada, defina quais de suas qualidades podem se destacar em um contexto que sirva para diferentes oportunidades dentro do seu objetivo profissional.

● Explique tudo à pessoa que vai escrever a sua carta, se oferecendo para ajudá-la com o que for necessário: da formatação e revisão do documento à uma eventual tradução.

● Peça permissão para alterar o cabeçalho da carta de recomendação de modo que o mesmo texto possa ser encaminhado de forma personalizada a diferentes empresas.

Para que esse documento valorize suas capacidades e demonstre uma atitude profissional de sua parte, é importante que o texto seja escrito nas palavras da pessoa que está recomendando os seus préstimos. Portanto, ainda que a pessoa se inspire em modelos de carta de recomendação, é importante que a sua tenha um conteúdo autêntico, inédito e relevante.

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