Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027: uma chance de ouro para o Brasil e para as marcas

O Brasil foi eleito como sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, momento histórico e promissor para o futebol feminino e para o país. Esta é a primeira vez que o evento (feminino) acontecerá em solo brasileiro, prometendo uma celebração emocionante e envolvente. Durante o Congresso da FIFA, na Tailândia, o Brasil superou a concorrência europeia, formada por Alemanha, Bélgica e Holanda, recebendo 60% dos votos.

Com a proximidade do público e da torcida, a Seleção Brasileira tem potencial para um desempenho ainda melhor, beneficiando-se do apoio dos fãs e da familiaridade com o ambiente. A última Copa do Mundo Feminina, em 2023, ocorreu na Austrália e Nova Zelândia e conquistou o público global, atingindo níveis de audiência surpreendentes.

Além disso, proporcionou oportunidades incríveis para as jogadoras. Marcas promoveram lindas campanhas de apoio e estabeleceram parcerias duradouras com as atletas. A Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023 foi uma verdadeira revelação de craques, não só em campo, mas também na publicidade.

Mas, o que as marcas podem fazer neste intervalo até a próxima Copa? Agora, as marcas têm uma janela de oportunidades para se envolver com o público e com o futebol feminino, não apenas de forma oportunista, mas com visão de longo prazo.

Segundo especialistas, investir no futebol feminino não é apenas uma questão de números imediatos, mas sim de construir um legado duradouro e sustentável para o esporte. A antecipação e o planejamento estratégico são essenciais para maximizar o impacto das iniciativas de marketing e patrocínio.

Um estudo realizado no Reino Unido apontou que 16% das pessoas preferem comprar produtos de marcas que patrocinam equipes e atletas mulheres. Os dados da Women’s Sport Trust (WST) também apontam que 29% dos entrevistados possuem uma opinião positiva às empresas que patrocinam os esportes femininos.

Dessa forma, a participação das marcas na modalidade não apenas impulsiona o esporte, mas também reflete uma mudança cultural em direção à equidade de gênero e diversidade no mundo dos negócios.

Em uma entrevista, Tamires, lateral-esquerda da Seleção Brasileira e do Corinthians, expressou sua empolgação com a perspectiva da Copa no Brasil e destacou a visibilidade que o evento pode proporcionar, considerando os estádios cheios quando a Seleção Feminina joga no Brasil. Outras atletas também mostraram a satisfação e felicidade em sediar a Copa do Mundo, em suas redes sociais.

Inclusive, Marta, a “rainha do futebol”, se emocionou ao falar da competição sediada no Brasil e deixou o futuro da sua carreira na Seleção em aberto. A jogadora já tinha anunciado a sua aposentadoria, mas pode mudar de opinião para jogar a Copa do Mundo em 2027.

O que fez o Brasil ser escolhido?

A escolha do Brasil como sede foi influenciada, principalmente, pela experiência do país em sediar grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, além de sua infraestrutura (grandes estádios), apoio governamental, audiência, centros de treinamentos, e claro, muitos profissionais capacitados no país.

Perto do anúncio do país que sediaria a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, o Ministério do Esporte arriscou e lançou a campanha ‘Está Tudo Pronto’, promovendo ainda mais a candidatura do Brasil. O filme destaca o país como uma “escolha natural” para receber o evento. Confira o filme completo.