Pouco antes do Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos, o CEO da Amazon, Andy Jassy, confirmou os rumores de que diversas demissões começariam em vários departamentos da gigante do comércio eletrônico e disse que revisaria as necessidades de pessoal no ano novo.
Na semana passada, Jassy forneceu uma atualização preocupante sobre essa medida: a Amazon está cortando mais de 18.000 empregos, quase o dobro dos 10.000 relatados anteriormente e marcando o maior número de demissões de qualquer empresa de tecnologia na recente recessão americana.
Na Amazon e em outras empresas de tecnologia, a segunda metade do ano passado foi marcada por congelamentos de contratações, demissões e outras medidas de corte de custos em vários nomes conhecidos no Vale do Silício. Se 2022 foi o ano em que os bons tempos terminaram para essas empresas, 2023 pode ser o ano em que as pessoas começam a esperar pelo pior.
No mesmo dia em que a Amazon anunciou demissões, a empresa de computação Salesforce disse que estava demitindo cerca de 10% de sua equipe,um número que facilmente chega a milhares de trabalhadores, além do canal de compartilhamento de vídeos Vimeo dizer que estava cortando 11% de sua força de trabalho. No dia seguinte, a plataforma digital de moda Stitch Fix disse que planejava cortar 20% de sua equipe assalariada, depois de já ter cortado 15% no ano passado.
As consequências contínuas no setor ocorrem enquanto as empresas de tecnologia lidam com uma tempestade de fatores. Depois de ver inicialmente um boom na demanda por serviços digitais em meio ao início da pandemia, muitas empresas contrataram agressivamente. Então, após as restrições contra o vírus diminuírem, as pessoas voltaram às suas vidas offline. O aumento das taxas de juros também acabou com o dinheiro fácil que as empresas de tecnologia usavam para alimentar grandes apostas em inovações futuras.
Essa matéria usou como fonte a escrita por Catherine Thorbecke para o site CNN Business.
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