É preciso, sim, ser curioso!

Você se reconhece como uma pessoa curiosa? E mais: como exerce a sua curiosidade em momentos que tudo parece óbvio e monótono demais? Eu sou daqueles que acredita fielmente que…

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21.10.2024

É preciso, sim, ser curioso!

Você se reconhece como uma pessoa curiosa? E mais: como exerce a sua curiosidade em momentos que tudo parece óbvio e monótono demais? Eu sou daqueles que acredita fielmente que a curiosidade é um elemento fundamental no desenvolvimento humano. Quando criança, por exemplo, somos condicionados por ela, que não nos deixa com o passar dos anos, muito pelo contrário. É ela que impulsiona descobertas, inovação e a capacidade de resolver problemas simples e complexos.

Uma pesquisa apontou que 50% da nossa curiosidade é instintiva, ou seja, algo inato, e os outros 50% podem ser desenvolvidos ao longo da vida. Mas como podemos, de fato, condicionar esse “músculo” da curiosidade e cultivá-lo de maneira ativa? Talvez, o que muitos ainda não tenham entendido é que a curiosidade precisa ser exercitada. Para isso, é essencial explorar o desconhecido, sair da nossa zona de conforto e buscar interseções entre ideias aparentemente desconexas, o clichê que já conhecemos, mas que se faz importante.

A curiosidade nos incentiva a questionar padrões estabelecidos, a olhar para o que está ao nosso redor com novas lentes, e a desafiar aquilo que parece óbvio. Muitas vezes, nos limitamos a uma visão confortável e familiar do mundo, repetindo comportamentos e modos de pensar que já conhecemos. No entanto, o verdadeiro crescimento e inovação surgem quando nos permitimos explorar o que está além do nosso entendimento atual. É nesse processo de busca e exploração que surgem novas perspectivas, novas maneiras de entender problemas antigos e, com isso, soluções criativas.

Experimentar o novo exige coragem, porque nos expõe ao risco do fracasso e à possibilidade de estarmos errados. Mas é justamente esse desconforto que nos ajuda a expandir os limites da nossa compreensão. Reforço ainda que a curiosidade, em sua essência, nos empurra para além do superficial. Ela nos desafia a buscar respostas que estão além do que podemos ver à primeira vista, ou até mesmo que estão bem diante dos nossos olhos, é só uma questão de ponto de vista.

Ao nos envolvermos com novas histórias, novas culturas, novos conhecimentos, rompemos o véu do óbvio. Começamos a enxergar o que está por trás dos números e dos dados e a pensar em perspectivas mais amplas e diferentes. Muitas das maiores inovações surgiram quando alguém teve a ousadia de juntar ideias que, à primeira vista, não faziam sentido Esse é o poder da curiosidade: conectar pontos que, inicialmente, pareciam distantes.

Quando nos limitamos a uma maneira única de pensar, corremos o risco de nos tornarmos previsíveis, quase mecânicos em nossas escolhas e soluções. A curiosidade nos protege dessa obviedade. Ela nos desafia a questionar, a criar e a explorar novas direções.

Hoje, em que mudanças ocorrem a uma velocidade avassaladora, a curiosidade se torna ainda mais necessária. Para não sermos engolidos por essa constante transformação, precisamos cultivar o desejo de entender o que está acontecendo ao nosso redor. É a curiosidade que nos leva a perguntar “o porquê” por trás das mudanças e a nos envolver com a história que está sendo escrita em tempo real.

Se não tivermos essa sede de entender um pouco mais, nos tornamos obsoletos. Nos limitamos ao papel de meros espectadores, presos a uma perspectiva estática e limitada. Pensar diferente, buscar novos horizontes, nos questionar – tudo isso parte da curiosidade, essa ferramenta poderosa que nos ajuda a navegar em um mundo em constante movimento.

Vejo a curiosidade até como uma forma de desafiar nossa vergonha. Quando crianças isso é mais simples. Ao crescermos, a vergonha começa a nos impedir de demonstrar desconhecimento ou de fazer perguntas, aparentemente óbvias. Em tempos de crise, ela volta intensa, nos apresentando novas oportunidades. A dica, portanto, é: seja, sim, curioso!

Créditos da imagem: Freepik.

 

* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do veículo

 

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