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Nas democracias, não há procedimento mais importante e essencial do que as eleições. Por meio desses processos, as pessoas escolhem seus representantes políticos que, nos anos seguintes, serão os responsáveis…
Adnews
26.11.2020
Nas democracias, não há procedimento mais importante e essencial do que as eleições. Por meio desses processos, as pessoas escolhem seus representantes políticos que, nos anos seguintes, serão os responsáveis por cuidar, respeitar e zelar pela vida em comunidade. A questão é que essa relevância em toda a sociedade também atrai a atenção de grupos que tentam burlar as regras em prol de um candidato em detrimento de outro. A mais recente arma é a disseminação das fake news, um artifício que pode comprometer a imagem de um político diante da opinião pública.
A prática de notícias falsas está englobada no conceito de desinformação. A ideia é simples: divulgar boatos e mentiras no formato de um relato jornalístico, seja na construção textual ou na estética da apresentação, para confundir a população sobre determinado tema. Pode servir tanto para potencializar a imagem de uma pessoa como também para comprometer a de um adversário. Isso não chega a ser novidade no marketing eleitoral, uma vez que a mentira sempre foi uma estratégia antiética utilizada por candidatos e governantes. O problema é que, a partir do avanço da tecnologia atualmente, diversos grupos utilizam robôs para difundirem esses conteúdos.
A facilidade de difusão da internet e a própria influência das redes sociais digitais estão entre os principais motivos para o aumento das fake news nos últimos anos, principalmente durante processos eleitorais. À medida que a presença da web avançou em diferentes classes sociais, ficou mais fácil ter acesso à forma como os veículos produzem suas informações. Desse modo, gera-se uma descrença da população, fazendo com que as pessoas se contraponham às mídias mais tradicionais, como jornais, rádio e televisão. Hoje, confia-se muito mais no conteúdo que chega por grupos com os quais o indivíduo se identifica e pode contribuir. Contudo, isso é um grande risco, uma vez que ela pode contribuir, ainda que de forma inconsciente, para a propagação acelerada de um relato inverídico.
Em uma campanha para eleição, portanto, candidatos precisam ficar atentos às fake news, tanto para não divulgá-las quanto para se protegerem delas. Na eleição de 2020 para prefeitos e vereadores, os cuidados em relação ao tema devem ser incluídos no trabalho de campanha. Além das estratégias corriqueiras de marketing político e eleitoral, é importante criar formas de monitoramento e, principalmente, de ação imediata diante de uma notícia falsa que pode comprometer uma imagem. Saber o que está sendo falado nas redes sociais e quais medidas devem ser tomadas rapidamente é fundamental para os políticos.
Na última eleição realizada no Brasil, em 2018 (para governadores, deputados, senadores e presidente), quatro em cada cinco pessoas acreditaram que as fake news influenciaram o processo eleitoral, segundo levantamento da Transparência Internacional. Além disso, 40% das pessoas em todo o mundo admitem que ficam mais preocupadas com informações falsas provenientes de políticos e governantes, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020, produzido pelo Instituto Reuters.
Infelizmente, este é um mal que continuará existindo em eleições e procedimentos políticos nos próximos anos. Afinal, como já citado, fake news não é algo novo, mas encontraram espaço propício para crescerem e se propagarem em velocidade cada vez maior. Assim, não há outra escolha: para mitigar essa ameaça e ficar imune a seus impactos negativos é preciso ter planejamento e agir. Quanto mais cedo for feita essa identificação e haver controle, menos efeitos negativos uma notícia falsa e fraudulenta pode causar a uma campanha e à imagem.
* Duílio Fabbri Júnior é doutor em Discurso Político e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, unidade Americana, campus Maria Auxiliadora, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo
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