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A Microsoft disse na quinta-feira que sua oferta de US$ 69 bilhões para comprar a Activision Blizzard, fabricante de “Call of Duty”, beneficiaria jogadores e empresas de jogos. A empresa apresentou o argumento em um processo com o objetivo de convencer um juiz da Comissão Federal de Comércio dos EUA a permitir que o negócio prosseguisse, depois que os comissários da FTC disseram que a fusão prejudicaria a concorrência na indústria de jogos em uma reclamação este mês destinada a bloquear o acordo.

Em uma reclamação em 8 de dezembro, a FTC disse que sua preocupação era que os jogos populares da Activision, incluindo “World of Warcraft” e “Diablo”, deixariam de ser oferecidos em dispositivos que rivalizam com o Xbox da Microsoft. Foi marcada uma audiência perante um juiz de direito administrativo para Agosto de 2023.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse em meados de dezembro que a empresa se ofereceu para assinar um decreto de consentimento juridicamente vinculativo com a FTC para fornecer os jogos “Call of Duty” a rivais, incluindo a Sony e outros, por uma década.

Smith disse em um comunicado nesta semana que ainda está confiante no caso legal da empresa, mas continua “comprometido com soluções criativas com os reguladores”. Já o CEO da Activision, Bobby Kotick, disse em um comunicado na quinta-feira que acredita que as empresas vencerão caso haja uma luta legal com a comissão de comércio.

O governo Biden adotou uma abordagem mais agressiva para a aplicação antitruste. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos interrompeu recentemente uma fusão de US$ 2,2 bilhões entre a Penguin Random House, a maior editora de livros do mundo, e a menor rival norte-americana Simon & Schuster.

O acordo com a Microsoft também está enfrentando problemas fora dos Estados Unidos, com a União Europeia dizendo que decidirá até 23 de março de 2023 se autoriza ou bloqueia o acordo entre as duas empresas.

Essa matéria usou como fonte a escrita para o site CNN Business.

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