A Globo Filmes comemora 25 anos de contribuição ao cinema nacional. Com um portfólio de 500 filmes e uma audiência acumulada de 260 milhões de espectadores, a coprodutora do Grupo Globo se firma como uma das principais colaboradoras da indústria cinematográfica brasileira.
“Olhar para essa história, que carrega as maiores bilheterias do cinema nacional e muitos prêmios e indicações, é motivo de orgulho para nós e combustível para continuar ajudando a formar público para os nossos filmes brasileiros”, comenta Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo.
Fundada em 1998, a Globo Filmes foi um marco durante o período conhecido como “Cinema da Retomada”, quando o cinema nacional se recuperou após uma crise nos anos 90, por meio de incentivos fiscais e apoio à produção cinematográfica. A coprodutora se destacou ao utilizar seu sistema de comunicação e experiência em produções audiovisuais para fomentar a indústria do cinema brasileiro. Sua abordagem envolveu contribuições artísticas e esforços de marketing, aproveitando o poder do ecossistema da emissora na divulgação de filmes em chamadas comerciais e da participação de atores e diretores em programas de entretenimento e jornalismo da Globo.
Simone Oliveira, que lidera a Globo Filmes desde 2020, destaca a missão contínua da empresa em contar histórias variadas que refletem o Brasil nas telonas.
“Nesses 25 anos, mostramos a história plural e multifacetada do Brasil através da diversidade do nosso cinema. A Globo Filmes foi criada no momento da retomada do cinema nacional, mostrando a força das nossas histórias e trazendo para as telonas diálogos sobre o passado, nosso presente e refletindo sobre o futuro. Amamos o cinema e buscamos construir parcerias que impulsionem e fortaleçam o audiovisual brasileiro em todas as telas, não só no Brasil, mas também com visibilidade no exterior”, comenta a head.
A celebração dos 25 anos inclui uma série de eventos e iniciativas. Um filme narrado por Aílton Graça apresenta uma reinterpretação, criada por 25 artistas brasileiros, de 25 cartazes icônicos de longas-metragens da coprodutora. Esses cartazes também serão exibidos na Cinemateca Brasileira durante a 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
“Reapresentamos algumas das obras de maior sucesso através da releitura dos cartazes de 25 filmes por 25 artistas diversos. Esse encantamento provoca a curiosidade por uma marca tão conectada à sétima arte”, declara Alexandre “Nego Lee” Popoviski, gerente sênior de Criação da Globo.
A festa de comemoração realizada no Circo Voador, em parceria com o Canal Brasil, contou com a presença de personalidades do meio audiovisual e cultural. Além disso, a Globo Filmes planeja participar de eventos importantes, como o Vibra Open Air, o Festival do Rio e a já citada Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
No Vibra Open Air, maior cinema a céu aberto do mundo, está prevista a exibição de mais de 10 longas brasileiros, incluindo os recentes ‘Meu Nome é Gal’, ‘Nosso Sonho’ e ‘Medida Provisória’. O evento acontece no Jockey Club do Rio de Janeiro (RJ) até 22 de outubro. Para fechar com chave de ouro, o clássico ‘O Auto da Compadecida’ será a atração final do evento. O público também terá a oportunidade de assistir a trechos inéditos de ‘Grande Sertão’, de Guel Arraes, previsto para estrear em 2024.
Na 25ª edição do Festival do Rio, que ocorre até 15 de outubro, a Globo Filmes conta com 15 longas-metragens indicados a diversas categorias da Première Brasil e participa de duas mesas de conversa para debater a diversidade feminina no audiovisual, com a participação de Laís Bodanzky, Sabrina Fidalgo, Simone Oliveira e Carolina Rapp, e mediação das jornalistas Renata Boldrini e Bruna Scot.
Já a 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo contará com seis coproduções Globo Filmes. Na abertura do evento de mercado da Mostra, marcado para dia 26 de outubro, a marca apresentará a mesa sobre diversidade feminina no audiovisual, com a participação de Laís Bodanzky, Anna Muylaert, Luiza Schelling, Viviane Ferreira, Simone Oliveira e mediação de Fernanda Lomba. Ainda no dia 26, Simone participará do Fórum da Mostra, em mesa sobre formação de público, conduzida pela jornalista Ana Paula Souza.
Visibilidade, pluralidade e entretenimento para todos os públicos
A empresa segue investindo em diversidade, tanto no catálogo de filmes quanto nos profissionais à frente e por trás das câmeras, com filmes como ‘Pedágio’, que acompanha uma mãe cobradora de pedágio em busca da “cura gay” para seu filho e ‘Ó Paí Ó 2’, sequência do sucesso de 2007 que marca o retorno de Lázaro Ramos. Outro filme que enriquece o repertório da empresa é o documentário ‘Mundurukânia’, dirigido por mulheres indígenas do Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, centrado na luta do povo Munduruku para resgatar sua cultura, defender seu território e a Amazônia.
Esses projetos reforçam a pluralidade da Globo Filmes, que tem em seu portfólio filmes marcantes e premiados como ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Aos Nossos Filhos’, ‘Marighella’, ‘Medida Provisória’, ‘Flores Raras’ e outros inúmeros projetos.
Desde o início de sua atuação, a coprodutora também investe em longas para o público infantojuvenil, como uma importante ferramenta na construção de uma nova geração de espectadores para o cinema nacional. Próximos lançamentos, como ‘Arca de Noé’, ‘Detetives do Prédio Azul 4’ e ‘Uma Aventura Perfekta da Escola de Gênios’ se juntam a títulos de grande sucesso como ‘Simão, o Fantasma Trapalhão’, ‘Xuxa e os Duendes’, ‘Pluft – O Fantasminha’ e franquias como Turma da Mônica.
Como forma de contribuir para o fortalecimento do cinema nacional, a Globo Filmes também apoia festivais e mostras cinematográficas, assim como a promoção de campanhas focadas no incentivo ao cinema.
“Para continuar contando histórias que representem o Brasil, a retomada do investimento em cinema pelo governo foi fundamental. A cota de tela é importante por evitar que blockbusters estrangeiros ocupem mais de 2/3 das salas. É uma maneira de proteger a cultura nacional e a oportunidade de escolha do público. Não podemos ter mais de 90% das salas ocupadas por um único filme. A cota de tela existe em vários países e tem impulsionado o desenvolvimento de muitas indústrias cinematográficas, como a da França e da Coréia”, pontua Simone Oliveira.
Perspectivas para o futuro
A pandemia da Covid-19 mudou os hábitos de consumo. Com mais opções, o público está mais exigente e busca ser surpreendido.
“Depois da pandemia, não existe mais certeza de sucesso. O que temos visto no cinema mundial é que mesmo grandes franquias precisam se renovar para se manterem atrativas para as novas gerações, que são as mais presentes no cinema. Diálogo com temas contemporâneos, o uso da nostalgia ou de adaptações conectadas aos novos tempos, parecem ser um caminho para o conteúdo. Precisamos de campanhas criativas que gerem burburinho, expectativa e desejo no público-alvo, para gerar engajamento nas redes e amplificar a mensagem”, reflete Simone.
Entre as próximas metas estão novos modelos de negócios e divulgação nas janelas da Globo.
“Temos nos aprofundado em dados e pesquisas para pautar nossas escolhas e potencializar lançamentos, além de buscar entender o novo consumidor e trabalhar de forma estratégica e integrada para trazer o desejo de assistir a filmes brasileiros nos cinemas. Nosso time de conteúdo trabalha em parceria com os diretores e os roteiristas dos longas para alcançarmos um produto forte, sempre respeitando a autoralidade. Já o time de marketing trabalha diretamente com os distribuidores e produtores para garantir a melhor divulgação e alcance para os filmes, com grandes campanhas nas plataformas Globo”, finaliza a líder da produtora.
A Globo Filmes está com mais de 30 projetos em desenvolvimento, incluindo filmes de diretores renomados como Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Sandra Kogut, Jeferson De, Felipe Bragança, Zahy Tentehar e Vitor Brandt.
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